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França e Alemanha buscam frear violência em Kiev com ameaças

O presidente da França, François Hollande, e a chanceler alemã, Angela Merkel, pediram que a calma retorne às ruas de Kiev, mesmo que com ameaças de sanções

O presidente da França, François Hollande, e a chanceler alemã, Angela Merkel: tanto Hollande como Merkel insistem nos contatos diplomáticos (Benoit Tessier/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 19 de fevereiro de 2014 às 12h33.

Paris - O presidente da França, François Hollande , e a chanceler alemã, Angela Merkel , pediram que a calma retorne às ruas de Kiev, mesmo que com ameaças de sanções aos responsáveis pelos atos violentos, e defenderam um diálogo político para pôr fim aos distúrbios na Ucrânia.

"Os que cometeram esses atos, os que se preparam para cometer outros, devem saber que serão sancionados", declarou Hollande, que presidiu com Merkel um conselho de ministros franco-alemão realizado nesta quarta-feira no Palácio do Eliseu.

O presidente francês disse que serão os ministros das Relações Exteriores dos países da União Europeia (UE), que vão se reunir amanhã em Bruxelas, que determinarão as sanções mencionadas, assim como o grau de sua severidade.

Hollande também qualificou os confrontos das últimas horas na Ucrânia, que deixaram pelo menos 25 mortos e centenas de feridos, como "atos inqualificáveis, intoleráveis e inadmissíveis de violência, brutalidade e repressão".

Hollande acrescentou que os países da UE compartilham a mesma vontade de ver a Ucrânia em "uma transição política" e, por isso, defendeu retorno da "calma" e da "serenidade" o mais rápido possível.

A chanceler alemã, por sua parte, disse que fará o possível "a favor de um diálogo político" entre o governo e a oposição e declarou que vão estudar "sanções contra os autores da violência", mas sem que estas pesem sobre a população civil.

"As sanções não são suficientes. É preciso relançar um processo político e, por isso, buscamos todos os contatos possíveis, principalmente em direção à Rússia", disse Merkel, quem lembrou que o papel do governo de Kiev é "impedir o recurso à violência" e avisou que, se esta não cessar, deverão discutir sanções amanhã em Bruxelas.

Tanto Hollande como Merkel insistem nos contatos diplomáticos, especialmente com os países vizinhos, para conseguir uma cessação da violência. Neste sentido, Hollande ligou hoje para o primeiro-ministro polonês, Donald Tusk, quem manteve vários contatos com líderes europeus para tentar encontrar uma solução aos violentos confrontos na Ucrânia.

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Paris - O presidente da França, François Hollande , e a chanceler alemã, Angela Merkel , pediram que a calma retorne às ruas de Kiev, mesmo que com ameaças de sanções aos responsáveis pelos atos violentos, e defenderam um diálogo político para pôr fim aos distúrbios na Ucrânia.

"Os que cometeram esses atos, os que se preparam para cometer outros, devem saber que serão sancionados", declarou Hollande, que presidiu com Merkel um conselho de ministros franco-alemão realizado nesta quarta-feira no Palácio do Eliseu.

O presidente francês disse que serão os ministros das Relações Exteriores dos países da União Europeia (UE), que vão se reunir amanhã em Bruxelas, que determinarão as sanções mencionadas, assim como o grau de sua severidade.

Hollande também qualificou os confrontos das últimas horas na Ucrânia, que deixaram pelo menos 25 mortos e centenas de feridos, como "atos inqualificáveis, intoleráveis e inadmissíveis de violência, brutalidade e repressão".

Hollande acrescentou que os países da UE compartilham a mesma vontade de ver a Ucrânia em "uma transição política" e, por isso, defendeu retorno da "calma" e da "serenidade" o mais rápido possível.

A chanceler alemã, por sua parte, disse que fará o possível "a favor de um diálogo político" entre o governo e a oposição e declarou que vão estudar "sanções contra os autores da violência", mas sem que estas pesem sobre a população civil.

"As sanções não são suficientes. É preciso relançar um processo político e, por isso, buscamos todos os contatos possíveis, principalmente em direção à Rússia", disse Merkel, quem lembrou que o papel do governo de Kiev é "impedir o recurso à violência" e avisou que, se esta não cessar, deverão discutir sanções amanhã em Bruxelas.

Tanto Hollande como Merkel insistem nos contatos diplomáticos, especialmente com os países vizinhos, para conseguir uma cessação da violência. Neste sentido, Hollande ligou hoje para o primeiro-ministro polonês, Donald Tusk, quem manteve vários contatos com líderes europeus para tentar encontrar uma solução aos violentos confrontos na Ucrânia.

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