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França começa desarmamento na República Centro-Africana

Militares franceses começaram a desarmar as milícias na República Centro-Africana (RCA), para onde o país europeu enviou 1.600 soldados

Soldados patrulham uma rua de Bangui, na República Centro-Africana: outros países africanos já tinham mandado três mil soldados para a missão (Sia Kambou/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 9 de dezembro de 2013 às 12h12.

Paris - Militares franceses começaram nesta segunda-feira a desarmar as milícias na República Centro-Africana (RCA), para onde o país europeu enviou 1.600 soldados com a missão de apoiar a missão internacional Misca.

Outros países africanos já tinham mandado três mil soldados para a missão. O ministro das Relações Exteriores da França, Laurent Fabius, afirmou à imprensa local que a dificuldade do desarmamento é identificar os partidários do grupo Seleka, que "tiraram seus uniformes e se vestiram de civis".

"Não é um trabalho fácil, mas nossos militares são muito profissionais e estão muito preparados", afirmou.

Os militares franceses pediram para que as milícias da RCA se desarmem. "E se não for suficientemente eficaz, será empregada a força", acrescentou Fabius.

O ministro minimizou o impacto econômico da operação para a França porque os militares enviados já se encontravam em países vizinhos.

Segundo o chefe da diplomacia francesa, a não-intervenção rápida "sairia ainda mais caro".

Desde quinta-feira passada, no mesmo dia em que o Conselho de Segurança das Nações Unidas aprovou por unanimidade uma resolução de intervenção internacional na República Sul-Africana, os enfrentamentos entre diferentes milícias deixaram 400 mortos no país, segundo a Cruz Vermelha.

A crise na RCA começou em 24 de março, quando Bangui foi tomada pelos rebeldes do Seleka, que assumiram o poder no país e derrubaram o presidente, François Bozizé, que se exilou.

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"Não é um trabalho fácil, mas nossos militares são muito profissionais e estão muito preparados", afirmou.

Os militares franceses pediram para que as milícias da RCA se desarmem. "E se não for suficientemente eficaz, será empregada a força", acrescentou Fabius.

O ministro minimizou o impacto econômico da operação para a França porque os militares enviados já se encontravam em países vizinhos.

Segundo o chefe da diplomacia francesa, a não-intervenção rápida "sairia ainda mais caro".

Desde quinta-feira passada, no mesmo dia em que o Conselho de Segurança das Nações Unidas aprovou por unanimidade uma resolução de intervenção internacional na República Sul-Africana, os enfrentamentos entre diferentes milícias deixaram 400 mortos no país, segundo a Cruz Vermelha.

A crise na RCA começou em 24 de março, quando Bangui foi tomada pelos rebeldes do Seleka, que assumiram o poder no país e derrubaram o presidente, François Bozizé, que se exilou.

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