França aposta em atacar centros de comando e arsenais de Kadafi
Ofensiva seria alternativa à possibilidade de armar os rebeldes no país
Da Redação
Publicado em 15 de abril de 2011 às 09h33.
Paris - O ministro de Defesa francês, Gérard Longuet, apostou nesta sexta-feira por atacar os centros de comando e os arsenais do líder líbio, Muammar Kadafi, ao invés de armar os rebeldes.
Em entrevista à televisão francesa "LCI", Longuet garantiu que os ataques devem ser organizados "para que não seja necessário equipar militarmente" as forças rebeldes que lutam contra Kadafi.
"Essa é a razão pela qual a França e o Reino Unido querem mostrar sua determinação, incluindo ataques aos centros militares na Líbia e os armazéns logísticos", afirmou o ministro.
Para Longuet, o objetivo da ação armada dos aliados "não é criar uma frente, é pressionar os militares de Kadafi a voltarem a seus quartéis" para "evitar uma guerra civil".
O responsável de Defesa reconheceu que a declaração comum publicada nesta sexta-feira pelos presidentes dos Estados Unidos, Barack Obama, da França, Nicolas Sarkozy, e o primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, na qual exigem a saída de Kadafi, pode ser considerada além do âmbito da resolução 1.973 do Conselho de Segurança da ONU, que limita impor bloqueio aéreo e proteção aos civis.
Perguntado se a declaração não ultrapassa o mandato da ONU, Longuet afirmou que a atuação "da resolução 1.973 com certeza, porque a mesma "não fala do futuro de Kadafi".
"Mas acho que três grandes países com discurso afinado é importante para a ONU e, pode ser que algum dia, o Conselho de Segurança adote uma resolução" nova, assinalou.
Confessou que alguns países, como Rússia, China e Brasil, vão frear esta iniciativa, mas pediu aos mesmos que apóiem porque "nenhuma grande nação deve aceitar que um chefe de Estado solucione seus problemas bombardeando sua população".
O ministro indicou que o objetivo desta declaração conjunta é deixar claro que não há futuro com Kadafi, uma mensagem dirigida aos fiéis do líder líbio.
"O objetivo é empurrar as pessoas de Trípoli a abandonar Kadafi", afirmou o ministro, quem considerou que "junto com a ação militar haja uma abertura política para que os líbios possam encontrar-se e imaginarem um futuro" sem ele.
Paris - O ministro de Defesa francês, Gérard Longuet, apostou nesta sexta-feira por atacar os centros de comando e os arsenais do líder líbio, Muammar Kadafi, ao invés de armar os rebeldes.
Em entrevista à televisão francesa "LCI", Longuet garantiu que os ataques devem ser organizados "para que não seja necessário equipar militarmente" as forças rebeldes que lutam contra Kadafi.
"Essa é a razão pela qual a França e o Reino Unido querem mostrar sua determinação, incluindo ataques aos centros militares na Líbia e os armazéns logísticos", afirmou o ministro.
Para Longuet, o objetivo da ação armada dos aliados "não é criar uma frente, é pressionar os militares de Kadafi a voltarem a seus quartéis" para "evitar uma guerra civil".
O responsável de Defesa reconheceu que a declaração comum publicada nesta sexta-feira pelos presidentes dos Estados Unidos, Barack Obama, da França, Nicolas Sarkozy, e o primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, na qual exigem a saída de Kadafi, pode ser considerada além do âmbito da resolução 1.973 do Conselho de Segurança da ONU, que limita impor bloqueio aéreo e proteção aos civis.
Perguntado se a declaração não ultrapassa o mandato da ONU, Longuet afirmou que a atuação "da resolução 1.973 com certeza, porque a mesma "não fala do futuro de Kadafi".
"Mas acho que três grandes países com discurso afinado é importante para a ONU e, pode ser que algum dia, o Conselho de Segurança adote uma resolução" nova, assinalou.
Confessou que alguns países, como Rússia, China e Brasil, vão frear esta iniciativa, mas pediu aos mesmos que apóiem porque "nenhuma grande nação deve aceitar que um chefe de Estado solucione seus problemas bombardeando sua população".
O ministro indicou que o objetivo desta declaração conjunta é deixar claro que não há futuro com Kadafi, uma mensagem dirigida aos fiéis do líder líbio.
"O objetivo é empurrar as pessoas de Trípoli a abandonar Kadafi", afirmou o ministro, quem considerou que "junto com a ação militar haja uma abertura política para que os líbios possam encontrar-se e imaginarem um futuro" sem ele.