Exame Logo

Fórum Social volta ao Brasil e incorpora Ocupemos Wall Street e Indignados

Movimento tenta recuperar forças depois de alguns anos sem atuações relevantes

Occupy Wall Street será incorporado ao Fórum Social, que volta a convocar ativistas no Brasil (Emanuel Dunand/AFP Photo)
DR

Da Redação

Publicado em 22 de janeiro de 2012 às 11h09.

São Paulo - O Fórum Social Mundial voltará a convocar milhares de ativistas do mundo todo a partir de terça-feira em Porto Alegre, onde incorporará os mais recentes movimentos de protesto no mundo, Ocupemos Wall Street e os Indignados da Espanha, em busca de uma solução diferente para a crise global.

Após perder a intensidade de seus primeiros anos, quando congregou 150.000 ativistas do mundo todo sob o lema "Outro mundo é possível", o movimento tenta recuperar forças com a convocação de um Fórum Social Temático, concentrado em definir as soluções globais em um mundo imerso em uma crise econômica, política e ambiental.

Sob o lema "Crise capitalista, justiça social e ambiental", este fórum será preparatório para a Reunião dos Povos que os movimentos sociais celebrarão em paralelo à conferência da ONU de Desenvolvimento Sustentável, que reunirá chefes de Estado do mundo todo em junho, também no Brasil.

"O Fórum Social Mundial nasceu há doze anos aqui em Porto Alegre para contestar a arrogância neoliberal do Fórum Econômico Mundial de Davos (que reúne a cada ano na Suíça os líderes políticos e empresariais). Dissemos claramente que queríamos outro mundo. Agora precisamos construir os caminhos, as alternativas", disse à AFP Candido Grzybowski, coordenador do Fórum.

O Fórum Social é acompanhado este ano por movimentos de protesto como a Primavera Árabe, Occupy Wall Street, os Indignados da Espanha e os estudantes do Chile.

"São movimentos mais radicais que os anteriores", disse Grzybowski, que espera 70.000 participantes para o Fórum, inclusive a presença da presidente Dilma Rousseff.

Uma das prioridades do Fórum será preparar a Reunião dos Povos, que os movimentos sociais convocaram ao mesmo tempo que o Rio+20, no Rio de Janeiro, em junho.

O Fórum Social terá início na terça-feira com uma passeata dos ativistas e na quarta-feira abrirá seus debates, ao mesmo tempo em que a chefe do governo alemão, Angela Merkel, inaugurará o 42º Fórum Econômico Mundial de Davos, na Suíça.

O primeiro Fórum Social Mundial aconteceu em Porto Alegre em 2001, quando 20.000 ativistas do mundo todo estiveram presentes na cidade para combater o capitalismo e o mercado.

Veja também

São Paulo - O Fórum Social Mundial voltará a convocar milhares de ativistas do mundo todo a partir de terça-feira em Porto Alegre, onde incorporará os mais recentes movimentos de protesto no mundo, Ocupemos Wall Street e os Indignados da Espanha, em busca de uma solução diferente para a crise global.

Após perder a intensidade de seus primeiros anos, quando congregou 150.000 ativistas do mundo todo sob o lema "Outro mundo é possível", o movimento tenta recuperar forças com a convocação de um Fórum Social Temático, concentrado em definir as soluções globais em um mundo imerso em uma crise econômica, política e ambiental.

Sob o lema "Crise capitalista, justiça social e ambiental", este fórum será preparatório para a Reunião dos Povos que os movimentos sociais celebrarão em paralelo à conferência da ONU de Desenvolvimento Sustentável, que reunirá chefes de Estado do mundo todo em junho, também no Brasil.

"O Fórum Social Mundial nasceu há doze anos aqui em Porto Alegre para contestar a arrogância neoliberal do Fórum Econômico Mundial de Davos (que reúne a cada ano na Suíça os líderes políticos e empresariais). Dissemos claramente que queríamos outro mundo. Agora precisamos construir os caminhos, as alternativas", disse à AFP Candido Grzybowski, coordenador do Fórum.

O Fórum Social é acompanhado este ano por movimentos de protesto como a Primavera Árabe, Occupy Wall Street, os Indignados da Espanha e os estudantes do Chile.

"São movimentos mais radicais que os anteriores", disse Grzybowski, que espera 70.000 participantes para o Fórum, inclusive a presença da presidente Dilma Rousseff.

Uma das prioridades do Fórum será preparar a Reunião dos Povos, que os movimentos sociais convocaram ao mesmo tempo que o Rio+20, no Rio de Janeiro, em junho.

O Fórum Social terá início na terça-feira com uma passeata dos ativistas e na quarta-feira abrirá seus debates, ao mesmo tempo em que a chefe do governo alemão, Angela Merkel, inaugurará o 42º Fórum Econômico Mundial de Davos, na Suíça.

O primeiro Fórum Social Mundial aconteceu em Porto Alegre em 2001, quando 20.000 ativistas do mundo todo estiveram presentes na cidade para combater o capitalismo e o mercado.

Acompanhe tudo sobre:PolíticaPolítica no BrasilProtestos

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mundo

Mais na Exame