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Forças sírias matam 83 em Aleppo, dizem ativistas

A maioria das vítimas mortas é composta de civis de distritos ao leste, incluindo mulheres e crianças, segundo o Observatório Sírio para Direitos Humanos

cidade de síria de Aleppo: violência mata 100 pessoas por dia no país (AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 2 de fevereiro de 2014 às 15h23.

BEIRUTE - Helicópteros militares da Síria jogaram mais "bombas de barril" improvisadas na cidade de Aleppo, norte do país, neste domingo, segundo um grupo de monitoramento, levando o número de mortos para 83 pessoas no último episódio de uma campanha que muitos consideram ser um crime de guerra.

A maioria das vítimas mortas desde sexta-feira é composta de civis de distritos ao leste da cidade, incluindo mulheres e crianças, segundo o grupo britânico Observatório Sírio para Direitos Humanos, que tem uma rede de informantes ao redor da Síria.

O uso de bombas de barril - barris de óleo ou cilindros com explosivos e fragmentos metálicos - foi condenado internacionalmente, inclusive pela delegação de oposição da Síria e seus aliados ocidentais em negociações de paz na Suíça.

A primeira rodada de negociações terminou na sexta-feira sem nenhum progresso no sentido de encerrar a guerra civil que já dura três anos na Síria ou ao menos reduzir a violência, que regularmente mata mais de 100 pessoas por dia.

Potências ocidentais propuseram uma resolução do Conselho de Segurança da ONU, em dezembro, para expressar indignação com o uso de bombas de barris, que matam indiscriminadamente civis inocentes. A arma matou bem mais de 700 pessoas na Síria nas últimas seis semanas.

A Rússia, porém, aliada ao presidente Bashar al-Assad, tem repetidamente bloqueado esses planos do Conselho de Segurança.

Autoridades sírias disseram que estão lutando contra rebeldes que controlam várias áreas de Aleppo, um dia o centro de negócios da Síria e sua maior cidade, agora dividida entre o governo e as forças rebeldes.

O Observatório disse que houve "muito congestionamento" num posto de checagem em um bairro no sudoeste depois que o governo fechou a passagem para os carros, evitando que moradores fugissem dos bombardeios e conflitos mais ao leste.

Os militares também usaram os barris nos subúrbios da capital Damasco ao longo do final de semana e realizaram bombardeios e ataques aéreos em outras cidades e vilarejos ao redor do país, afirmaram o Observatório e outros ativistas.

Esses relatos não puderam ser confirmados de forma independente.

Desde março de 2011, mais de 130 mil pessoas ao redor da Síria foram mortas e quase seis milhões foram forçadas a deixarem suas casas.

O conflito começou com protestos populares contra o regime de quatro décadas da família Assad, mas evoluiu para uma guerra civil depois da repressão das forças de segurança.

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BEIRUTE - Helicópteros militares da Síria jogaram mais "bombas de barril" improvisadas na cidade de Aleppo, norte do país, neste domingo, segundo um grupo de monitoramento, levando o número de mortos para 83 pessoas no último episódio de uma campanha que muitos consideram ser um crime de guerra.

A maioria das vítimas mortas desde sexta-feira é composta de civis de distritos ao leste da cidade, incluindo mulheres e crianças, segundo o grupo britânico Observatório Sírio para Direitos Humanos, que tem uma rede de informantes ao redor da Síria.

O uso de bombas de barril - barris de óleo ou cilindros com explosivos e fragmentos metálicos - foi condenado internacionalmente, inclusive pela delegação de oposição da Síria e seus aliados ocidentais em negociações de paz na Suíça.

A primeira rodada de negociações terminou na sexta-feira sem nenhum progresso no sentido de encerrar a guerra civil que já dura três anos na Síria ou ao menos reduzir a violência, que regularmente mata mais de 100 pessoas por dia.

Potências ocidentais propuseram uma resolução do Conselho de Segurança da ONU, em dezembro, para expressar indignação com o uso de bombas de barris, que matam indiscriminadamente civis inocentes. A arma matou bem mais de 700 pessoas na Síria nas últimas seis semanas.

A Rússia, porém, aliada ao presidente Bashar al-Assad, tem repetidamente bloqueado esses planos do Conselho de Segurança.

Autoridades sírias disseram que estão lutando contra rebeldes que controlam várias áreas de Aleppo, um dia o centro de negócios da Síria e sua maior cidade, agora dividida entre o governo e as forças rebeldes.

O Observatório disse que houve "muito congestionamento" num posto de checagem em um bairro no sudoeste depois que o governo fechou a passagem para os carros, evitando que moradores fugissem dos bombardeios e conflitos mais ao leste.

Os militares também usaram os barris nos subúrbios da capital Damasco ao longo do final de semana e realizaram bombardeios e ataques aéreos em outras cidades e vilarejos ao redor do país, afirmaram o Observatório e outros ativistas.

Esses relatos não puderam ser confirmados de forma independente.

Desde março de 2011, mais de 130 mil pessoas ao redor da Síria foram mortas e quase seis milhões foram forçadas a deixarem suas casas.

O conflito começou com protestos populares contra o regime de quatro décadas da família Assad, mas evoluiu para uma guerra civil depois da repressão das forças de segurança.

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