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Forças iraquianas matam quase 50 jihadistas em Mossul

Oficial explicou que dois dos jihadistas mortos eram suicidas que vestiam coletes de explosivos

Mossul (Muhammad Hamed/Reuters)
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EFE

Publicado em 21 de abril de 2017 às 15h56.

Mossul - As forças de segurança do Iraque mataram nesta sexta-feira pelo menos 48 jihadistas do grupo Estado Islâmico (EI) em diferentes pontos dos bairros ocidentais de Mossul, onde, segundo um dirigente político, ainda resistem mil combatentes "espalhados".

Forças da Polícia Federal iraquiana mataram 14 homens armados no bairro da Al Zaura, onde se instalaram nesta quarta-feira, depois que as forças antiterroristas do exército tomaram o controle do distrito, assegurou o comandante policial Shaker Yaudat, em um comunicado.

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Segundo Yaudat, os militantes do EI morreram em enfrentamentos durante a revista de vários edifícios da área, onde os agentes detonaram oito veículos-bomba e desativaram 55 artefatos explosivos e 34 armadilhas em imóveis.

O oficial explicou que dois dos jihadistas mortos eram suicidas que vestiam coletes de explosivos.

Durante as operações foi libertada uma menor de 11 anos da minoria yazidi, sequestrada pelos jihadistas.

Por outra parte, as forças antiterroristas continuam lutando pelo segundo dia consecutivo contra combatentes do EI no bairro de Al Saha, onde mataram 13 "terroristas", segundo o oficial Maan al Saadi, chefe das forças especiais.

Al Saadi indicou à Agência Efe que seus homens liberaram "amplas partes" do bairro nas quais destruíram quatro veículos repletos de explosivos.

Outros quatro dirigentes extremistas do EI de origem russa morreram em bombardeios no bairro de Al Saha.

Além disso, o vice-comandante da nona Brigada de Blindados, Jalifa Mayid, informou da morte de outros 17 jihadistas na área de Al Harmat, onde o exército obteve avanços perante os radicais do EI.

O presidente da Comissão de Segurança do Conselho Estadual de Ninawa, cuja capital é Mossul, Mohamed Ibrahim al Bayati, assegurou à Efe que apenas mil combatentes do EI resistem nos bairros orientais da cidade, incluindo centro histórico, onde o avanço das forças de segurança foi detido pelos jihadistas.

Segundo Al Bayati, esses combatentes estão "cercados e espalhados", sua capacidade de movimento se viu reduzida e perderam numerosas posições bem como importantes comandantes de campo.

Perante esta situação, Al Bayati considera que as forças de segurança recuperarão em muito poucos dias os demais bairros de Mossul, que alguns meses atrás era a maior fortificação do Estado Islâmico. EFE

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