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Fonte do governo anuncia mais de 3.000 mortes no Sudão do Sul

O país foi cenário de confrontos religiosos na semana passada

Refugiados dos confrontos descansam em Pibor, estado de Jonglei: vinganças são frequentes há muitos anos por questões relacionadas à propriedade de gado (Isaac Billy/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 6 de janeiro de 2012 às 09h14.

Juba - Mais de 3.000 pessoas morreram em confrontos religiosos na semana passada no estado de Jonglei, no Sudão do Sul, afirmou nesta sexta-feira à AFP o chefe da administração da região de Pibor, cenário dos massacres.

"Contamos os mortos e calculamos que até agora morreram 2.182 mulheres e crianças, assim como 959 homens", afirmou por telefone Joshua Konyi.

O balanço não foi confirmado até o momento por outra fonte. A ONU afirma que dezenas ou centenas de pessoas morreram na região.

Na semana passada, 6.000 jovens armados da tribo Lu Nuer avançaram para a localidade de Pibor e seus arredores, habitados pela tribo Murle, que acusam de ter roubado gado.

Eles só deixaram a região quando o Exército do Sudão do Sul abriu fogo. Confrontos e vinganças são frequentes nas duas tribos há muitos anos por questões relacionadas à propriedade de gado.

"De fato tivemos vítimas, mas não dispomos de detalhes e neste momento não podemos confirmar o que disse o chefe da administração local", afirmou o ministro da Informação do estado de Jonglei, Isaac Ajiba, à AFP.

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Juba - Mais de 3.000 pessoas morreram em confrontos religiosos na semana passada no estado de Jonglei, no Sudão do Sul, afirmou nesta sexta-feira à AFP o chefe da administração da região de Pibor, cenário dos massacres.

"Contamos os mortos e calculamos que até agora morreram 2.182 mulheres e crianças, assim como 959 homens", afirmou por telefone Joshua Konyi.

O balanço não foi confirmado até o momento por outra fonte. A ONU afirma que dezenas ou centenas de pessoas morreram na região.

Na semana passada, 6.000 jovens armados da tribo Lu Nuer avançaram para a localidade de Pibor e seus arredores, habitados pela tribo Murle, que acusam de ter roubado gado.

Eles só deixaram a região quando o Exército do Sudão do Sul abriu fogo. Confrontos e vinganças são frequentes nas duas tribos há muitos anos por questões relacionadas à propriedade de gado.

"De fato tivemos vítimas, mas não dispomos de detalhes e neste momento não podemos confirmar o que disse o chefe da administração local", afirmou o ministro da Informação do estado de Jonglei, Isaac Ajiba, à AFP.

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