Licitação de áreas do pré-sal terá até 10 blocos, diz fonte
Edital da licitação confirmada pela presidente Dilma Rousseff deve ser divulgado em julho
Da Redação
Publicado em 11 de janeiro de 2013 às 19h09.
A primeira licitação de áreas para exploração de petróleo no pré-sal do Brasil, prevista para novembro, terá no máximo dez blocos, afirmou uma fonte do governo nesta sexta-feira.
O edital do leilão deve sair em julho, acrescentou a fonte, pedindo anonimato.
Como no pré-sal o potencial de petróleo e gás é muito maior do que nas outras áreas e há mais chance de sucesso nas perfurações, a ideia no governo é de que os leilões envolvam poucos blocos.
"Eu diria que é entre um e dez. Mas isso é ordem de grandeza. Pode ser um, pode ser dois. É de pouquinho em pouquinho", disse.
Os leilões tradicionais, fora da área do pré-sal e sob regime de concessão, envolvem quantidades muito maiores de blocos. A 11a rodada de concessões, anunciada pelo governo esta semana para ocorrer em maio, por exemplo, terá 172 blocos.
A primeira rodada de petróleo no pré-sal, que introduz no Brasil o regime de partilha, foi confirmada para novembro pela presidente Dilma Rousseff, segundo disse na quinta-feira o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão.
NÃO-CONVENCIONAL
Já a 12a rodada de licitações, que ocorrerá pelo regime de concessão por não prever grandes reservas localizadas no pré-sal, terá ênfase em áreas de gás não-convencional, disse a mesma fonte.
Segundo a fonte do governo, a exploração do chamado "gás de xisto" será submetida a exigências técnicas mais rigorosas do que as normais, para evitar acidentes.
A produção de gás ou petróleo não-convencionais ocorrerá em terra e consiste em um complexo processo de perfuração que rompe a camada de argila onde estão as "nascentes" das reservas de hidrocarbonetos.
Como essa produção exige que sejam feitas fraturas na rocha, em caso de acidentes o óleo ou o gás podem vazar pelo subsolo e, no limite, atingir até aquíferos subterrâneos.
O primeiro leilão de blocos de gás e petróleo não convencionais deve ocorrer em dezembro, num momento em que o consumo de gás no país está em patamares elevados por causa da forte demanda das térmicas, acionadas para compensar o baixo nível das hidrelétricas.
A primeira licitação de áreas para exploração de petróleo no pré-sal do Brasil, prevista para novembro, terá no máximo dez blocos, afirmou uma fonte do governo nesta sexta-feira.
O edital do leilão deve sair em julho, acrescentou a fonte, pedindo anonimato.
Como no pré-sal o potencial de petróleo e gás é muito maior do que nas outras áreas e há mais chance de sucesso nas perfurações, a ideia no governo é de que os leilões envolvam poucos blocos.
"Eu diria que é entre um e dez. Mas isso é ordem de grandeza. Pode ser um, pode ser dois. É de pouquinho em pouquinho", disse.
Os leilões tradicionais, fora da área do pré-sal e sob regime de concessão, envolvem quantidades muito maiores de blocos. A 11a rodada de concessões, anunciada pelo governo esta semana para ocorrer em maio, por exemplo, terá 172 blocos.
A primeira rodada de petróleo no pré-sal, que introduz no Brasil o regime de partilha, foi confirmada para novembro pela presidente Dilma Rousseff, segundo disse na quinta-feira o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão.
NÃO-CONVENCIONAL
Já a 12a rodada de licitações, que ocorrerá pelo regime de concessão por não prever grandes reservas localizadas no pré-sal, terá ênfase em áreas de gás não-convencional, disse a mesma fonte.
Segundo a fonte do governo, a exploração do chamado "gás de xisto" será submetida a exigências técnicas mais rigorosas do que as normais, para evitar acidentes.
A produção de gás ou petróleo não-convencionais ocorrerá em terra e consiste em um complexo processo de perfuração que rompe a camada de argila onde estão as "nascentes" das reservas de hidrocarbonetos.
Como essa produção exige que sejam feitas fraturas na rocha, em caso de acidentes o óleo ou o gás podem vazar pelo subsolo e, no limite, atingir até aquíferos subterrâneos.
O primeiro leilão de blocos de gás e petróleo não convencionais deve ocorrer em dezembro, num momento em que o consumo de gás no país está em patamares elevados por causa da forte demanda das térmicas, acionadas para compensar o baixo nível das hidrelétricas.