FMI prevê crescimento médio de 4% para 2012 e adverte líderes mundiais
Fundo alerta que os países ricos deverão crescer apenas 2%
Da Redação
Publicado em 21 de setembro de 2011 às 07h45.
Brasília – O Fundo Monetário Internacional (FMI) alertou ontem (20) que a economia mundial está em fase “nova e perigosa”, que depende obrigatoriamente da adoção de políticas sólidas e eficientes em cada país, principalmente os industrializados. A advertência foi feita em comunicado e está em um relatório sobre as perspectivas para 2012.
No estudo, a previsão do FMI é de crescimento mundial da economia de 4% em 2012. Porém, há um alerta sobre os países ricos – que deverão crescer apenas 2%. Os países em desenvolvimento poderão chegar a 6% de crescimento no próximo ano, segundo o relatório.
“O ritmo de ajustamento adequado a curto prazo dependerá de cada país, conforme a intensidade da pressão do mercado que enfrenta, a magnitude dos riscos para o crescimento da região e a credibilidade de suas políticas”, diz o comunicado.
No estudo, os países emergentes, inclusive o Brasil, também recebem orientações para que estimulem o progresso “o mais rápido o possível” e busquem o “fortalecimento dos princípios fiscais”. “Países de baixa renda também precisam reconstruir sua área fiscal, sem negligenciar as necessidades de gastos”, acrescenta o documento.
O estudo aponta uma série de fatores que colaboraram para a crise econômica internacional. Entre eles, estão os impactos causados pelo terremoto seguido por tsunami e os acidentes nucleares no Japão, a estagnação da demanda nos Estados Unidos e turbulência financeira na zona do euro.
No caso dos europeus,os países que apresentam mais dificuldades são a Grécia, Itália, Espanha e Portugal. As dificuldades econômicas internas nesses países levaram também a manifestações populares e a reações de partidos políticos. Em Madri, o governo local enfrenta a pior greve de professores da sua história – mais de 40% da categoria estão sem trabalhar em protesto às medidas anunciadas.
No entanto, o estudo divulgado pelo FMI alerta que o crescimento econômico está diretamente relacionado aos esforços das autoridades europeias na tentativa de conter a crise na zona do euro.
“Os líderes da zona do euro precisam adotar uma política de consolidação que minimize as consequências [das dificuldades atuais] para o crescimento [econômico] e responda às preocupações [em curso] sobre a adequação dos mecanismos de resolução de crises”, diz o comunicado, referindo-se aos europeus. “Muitas economias avançadas, face às necessidades de ajuste, devem reduzir os riscos relacionados com níveis elevados de endividamento”, acrescenta a nota.
Ao mencionar os Estados Unidos e o Japão, o documento faz recomendações sobre a busca do equilíbrio, o estímulo da economia e o controle da volatilidade nos mercados financeiros. O estudo elogia as iniciativas dos governos japonês e norte-americano no lançamento de pacotes classificados pelo FMI como “suficientemente detalhados e ambiciosos planos”.
Brasília – O Fundo Monetário Internacional (FMI) alertou ontem (20) que a economia mundial está em fase “nova e perigosa”, que depende obrigatoriamente da adoção de políticas sólidas e eficientes em cada país, principalmente os industrializados. A advertência foi feita em comunicado e está em um relatório sobre as perspectivas para 2012.
No estudo, a previsão do FMI é de crescimento mundial da economia de 4% em 2012. Porém, há um alerta sobre os países ricos – que deverão crescer apenas 2%. Os países em desenvolvimento poderão chegar a 6% de crescimento no próximo ano, segundo o relatório.
“O ritmo de ajustamento adequado a curto prazo dependerá de cada país, conforme a intensidade da pressão do mercado que enfrenta, a magnitude dos riscos para o crescimento da região e a credibilidade de suas políticas”, diz o comunicado.
No estudo, os países emergentes, inclusive o Brasil, também recebem orientações para que estimulem o progresso “o mais rápido o possível” e busquem o “fortalecimento dos princípios fiscais”. “Países de baixa renda também precisam reconstruir sua área fiscal, sem negligenciar as necessidades de gastos”, acrescenta o documento.
O estudo aponta uma série de fatores que colaboraram para a crise econômica internacional. Entre eles, estão os impactos causados pelo terremoto seguido por tsunami e os acidentes nucleares no Japão, a estagnação da demanda nos Estados Unidos e turbulência financeira na zona do euro.
No caso dos europeus,os países que apresentam mais dificuldades são a Grécia, Itália, Espanha e Portugal. As dificuldades econômicas internas nesses países levaram também a manifestações populares e a reações de partidos políticos. Em Madri, o governo local enfrenta a pior greve de professores da sua história – mais de 40% da categoria estão sem trabalhar em protesto às medidas anunciadas.
No entanto, o estudo divulgado pelo FMI alerta que o crescimento econômico está diretamente relacionado aos esforços das autoridades europeias na tentativa de conter a crise na zona do euro.
“Os líderes da zona do euro precisam adotar uma política de consolidação que minimize as consequências [das dificuldades atuais] para o crescimento [econômico] e responda às preocupações [em curso] sobre a adequação dos mecanismos de resolução de crises”, diz o comunicado, referindo-se aos europeus. “Muitas economias avançadas, face às necessidades de ajuste, devem reduzir os riscos relacionados com níveis elevados de endividamento”, acrescenta a nota.
Ao mencionar os Estados Unidos e o Japão, o documento faz recomendações sobre a busca do equilíbrio, o estímulo da economia e o controle da volatilidade nos mercados financeiros. O estudo elogia as iniciativas dos governos japonês e norte-americano no lançamento de pacotes classificados pelo FMI como “suficientemente detalhados e ambiciosos planos”.