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FMI: Economia da América Latina está acima de seu potencial

Entre os fatores apontados, estão o impulso gerado pelos altos preços das matérias-primas de exportação e as condições favoráveis de financiamento externo

FMI revela que o crescimento do PIB real da região "está mais moderado, mas ainda é alto" (Wikimedia Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 3 de maio de 2011 às 12h46.

México - O impulso gerado pelos altos preços das matérias-primas de exportação, as condições favoráveis de financiamento externo e as políticas macroeconômicas expansivas deixaram a atividade econômica da América Latina acima de seu potencial, afirmou nesta terça-feira o Fundo Monetário Internacional (FMI).

Em seu último relatório regional de perspectivas econômicas sobre a América apresentado nesta terça-feira na Cidade do México, o FMI revelou que o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) real da região "está mais moderado, mas ainda é alto", impulsionado por uma forte demanda privada.

De acordo com o organismo, as brechas do PIB se fecharam ou estão fechando rapidamente na região, por isso que foram "surgindo pressões de superaquecimento nas economias".

A instituição financeira internacional alertou que "a inflação está aumentando, os déficits em conta corrente estão crescendo, e em alguns países o crédito bancário e o preço dos ativos estão subindo rapidamente".

Por esta razão, o principal desafio da política econômica na América Latina é "normalizar e depois adotar uma política fiscal e monetária mais restritiva para evitar uma dinâmica de auge e queda no futuro".

A recuperação econômica está tomando força na América Central "graças ao crescimento gradual da economia nos Estados Unidos e da demanda interna", diz o FMI

No Caribe, a atividade econômica está começando a recuperar-se "após uma profunda recessão, embora na maioria dos países o produto (interno bruto) ainda está abaixo dos níveis observados prévio à crise".

Além disso, muitos países da América Central e Caribe continuarão enfrentando problemas derivados "das fracas perspectivas de emprego nas economias avançadas" e de termos de troca menos favoráveis.


O documento divulgado nesta terça-feira mantém as mesmos previsões de crescimento para os países da América calculados no relatório sobre "Perspectivas Econômicas Mundiais" do Fundo apresentado em abril, segundo o qual as economias latino-americanas e caribenhas cresceram 6,1 % em 2010, 4,7 % em 2011 e 4,2 % em 2012.

O crescimento do PIB em 2011 "será mais uniforme no interior da região que nos dois anos anteriores" e "convergirá a sua taxa potencial (de aproximadamente 4 %) no curso dos próximos dois anos", destaca o documento.

Nos últimos meses a demanda interna na América Latina, o "motor" do crescimento na região, cresceu "algo mais do que previsto devido aos termos de troca mais favoráveis e ao ritmo lento com que se retirou o estímulo das políticas macroeconômicas".

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México - O impulso gerado pelos altos preços das matérias-primas de exportação, as condições favoráveis de financiamento externo e as políticas macroeconômicas expansivas deixaram a atividade econômica da América Latina acima de seu potencial, afirmou nesta terça-feira o Fundo Monetário Internacional (FMI).

Em seu último relatório regional de perspectivas econômicas sobre a América apresentado nesta terça-feira na Cidade do México, o FMI revelou que o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) real da região "está mais moderado, mas ainda é alto", impulsionado por uma forte demanda privada.

De acordo com o organismo, as brechas do PIB se fecharam ou estão fechando rapidamente na região, por isso que foram "surgindo pressões de superaquecimento nas economias".

A instituição financeira internacional alertou que "a inflação está aumentando, os déficits em conta corrente estão crescendo, e em alguns países o crédito bancário e o preço dos ativos estão subindo rapidamente".

Por esta razão, o principal desafio da política econômica na América Latina é "normalizar e depois adotar uma política fiscal e monetária mais restritiva para evitar uma dinâmica de auge e queda no futuro".

A recuperação econômica está tomando força na América Central "graças ao crescimento gradual da economia nos Estados Unidos e da demanda interna", diz o FMI

No Caribe, a atividade econômica está começando a recuperar-se "após uma profunda recessão, embora na maioria dos países o produto (interno bruto) ainda está abaixo dos níveis observados prévio à crise".

Além disso, muitos países da América Central e Caribe continuarão enfrentando problemas derivados "das fracas perspectivas de emprego nas economias avançadas" e de termos de troca menos favoráveis.


O documento divulgado nesta terça-feira mantém as mesmos previsões de crescimento para os países da América calculados no relatório sobre "Perspectivas Econômicas Mundiais" do Fundo apresentado em abril, segundo o qual as economias latino-americanas e caribenhas cresceram 6,1 % em 2010, 4,7 % em 2011 e 4,2 % em 2012.

O crescimento do PIB em 2011 "será mais uniforme no interior da região que nos dois anos anteriores" e "convergirá a sua taxa potencial (de aproximadamente 4 %) no curso dos próximos dois anos", destaca o documento.

Nos últimos meses a demanda interna na América Latina, o "motor" do crescimento na região, cresceu "algo mais do que previsto devido aos termos de troca mais favoráveis e ao ritmo lento com que se retirou o estímulo das políticas macroeconômicas".

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