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FMI antecipa crescimento mundial lento por causa da economia frágil

O fundo indicou que, se os dirigentes ocidentais mantiverem seus compromissos, o crescimento da economia mundial poderá alcançar 4,0% em 2011 e uma cifra similar em 2012

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 20 de setembro de 2011 às 11h01.

Washington - O Fundo Monetário Internacional (FMI) baixou nesta terça-feira suas previsões de crescimento da economia mundial, que continua lento em função de sua considerável fragilidade.

A instituição indicou em suas previsões semestrais reunidas no relatório de Perspectivas WEO (World Economic Outlook) que, se os dirigentes ocidentais mantiverem seus compromissos, o crescimento da economia mundial poderá alcançar 4,0% em 2011 e uma cifra similar em 2012. No entanto, previu que, se o compromisso não for mantido, Europa e Estados Unidos poderão voltar a entrar em recessão.

"A atividade se debilitou consideravelmente", assinalaram os economistas do FMI, recordando que foi "surpreendentemente frágil durante o segundo trimestre".

O FMI se mostra particularmente preocupado com o Ocidente.

Em relação a junho, as previsões foram fortemente reduzidas para os Estados Unidos.

O crescimento da principal economia mundial apenas chegará a 1,5% em 2011 e a 1,8% em 2012, escreve o FMI em suas previsões difundidas antes da assembleia da instituição esta semana.

No caso da Europa, as perspectivas são de 1,6% de crescimento em 2011 contra os 20% previstos até agora.

Para o Brasil, o FMI fez uma revisão para baixo da perspectiva para este ano, que caiu de 4,1% para 3,8%.

Para 2012, o FMI manteve a previsão de crescimento de 3,6% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro.

O crescimento mundial será impulsionado principalmente pelos países asiáticos em desenvolvimento, que poderão crescer até 8,2% este ano e por outras economias emergentes.

Não estão previstas melhorias até o fim de ano nem para o início de 2012, segundo o FMI, que prevê "um crescimento fraco em curto prazo".

O Fundo insistiu que se as promessas dos dirigentes políticos ocidentais não forem cumpridas e os mercados se virem ainda mais sacudidos, "as grandes economias em desenvolvimento poderão voltar à recessão".

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Washington - O Fundo Monetário Internacional (FMI) baixou nesta terça-feira suas previsões de crescimento da economia mundial, que continua lento em função de sua considerável fragilidade.

A instituição indicou em suas previsões semestrais reunidas no relatório de Perspectivas WEO (World Economic Outlook) que, se os dirigentes ocidentais mantiverem seus compromissos, o crescimento da economia mundial poderá alcançar 4,0% em 2011 e uma cifra similar em 2012. No entanto, previu que, se o compromisso não for mantido, Europa e Estados Unidos poderão voltar a entrar em recessão.

"A atividade se debilitou consideravelmente", assinalaram os economistas do FMI, recordando que foi "surpreendentemente frágil durante o segundo trimestre".

O FMI se mostra particularmente preocupado com o Ocidente.

Em relação a junho, as previsões foram fortemente reduzidas para os Estados Unidos.

O crescimento da principal economia mundial apenas chegará a 1,5% em 2011 e a 1,8% em 2012, escreve o FMI em suas previsões difundidas antes da assembleia da instituição esta semana.

No caso da Europa, as perspectivas são de 1,6% de crescimento em 2011 contra os 20% previstos até agora.

Para o Brasil, o FMI fez uma revisão para baixo da perspectiva para este ano, que caiu de 4,1% para 3,8%.

Para 2012, o FMI manteve a previsão de crescimento de 3,6% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro.

O crescimento mundial será impulsionado principalmente pelos países asiáticos em desenvolvimento, que poderão crescer até 8,2% este ano e por outras economias emergentes.

Não estão previstas melhorias até o fim de ano nem para o início de 2012, segundo o FMI, que prevê "um crescimento fraco em curto prazo".

O Fundo insistiu que se as promessas dos dirigentes políticos ocidentais não forem cumpridas e os mercados se virem ainda mais sacudidos, "as grandes economias em desenvolvimento poderão voltar à recessão".

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