FMI adverte China sobre necessidade de reforma financeira
Segundo o fundo, medidas são necessárias para coibir investimentos excessivos no país
Da Redação
Publicado em 16 de setembro de 2011 às 17h34.
O Fundo Monetário Internacional (FMI) anunciou nesta sexta-feira que julga ser necessário que China implemente reformas em seu sistema financeiro nos próximos cinco anos de modo a conter investimentos excessivos, informou o chefe de uma missão da instituição no país asiático, Nigel Chalk.
Se não houver uma reforma, a China corre o risco de que "dentro de três a cinco anos", os juros baixos provoquem um excesso de investimentos, especialmente no setor imobiliário, o que deixaria a economia muito sujeita à especulação, disse.
Segundo Chalk, como o custo do capital é muito baixo, e em termos reais fica cada vez mais baixo, isso estimula o aumentos dos investimentos até que fiquem insustentáveis.
"Nunca vimos uma economia tão grande, tão importante para o sistema, com este tipo de sistema financeiro", explicou Chalk, durante uma conferência em Washington.
O funcionário explicou que o sistema financeiro chinês se alimenta de seu "elevado nível de poupança", se "apoia fortemente nos bancos" e está "fortemente regulado", pois a nível internacional, controla seus capitais e intervém no mercado de divisas, e a nível nacional, controla sua taxa de juros e a circulação de dinheiro.
Chalk afirmou que o controle estatal do sistema, que até agora tem sido útil para sustentar o crescimento da China, assim como para conter a inflação e a especulação, corre o risco de perder força com a aparição de instituições financeiras não-bancárias e não-reguladas.
"Visivelmente, isso reduzirá a eficácia das ferramentas quantitativas que (China) utiliza hoje em dia", disse.
O Fundo Monetário Internacional (FMI) anunciou nesta sexta-feira que julga ser necessário que China implemente reformas em seu sistema financeiro nos próximos cinco anos de modo a conter investimentos excessivos, informou o chefe de uma missão da instituição no país asiático, Nigel Chalk.
Se não houver uma reforma, a China corre o risco de que "dentro de três a cinco anos", os juros baixos provoquem um excesso de investimentos, especialmente no setor imobiliário, o que deixaria a economia muito sujeita à especulação, disse.
Segundo Chalk, como o custo do capital é muito baixo, e em termos reais fica cada vez mais baixo, isso estimula o aumentos dos investimentos até que fiquem insustentáveis.
"Nunca vimos uma economia tão grande, tão importante para o sistema, com este tipo de sistema financeiro", explicou Chalk, durante uma conferência em Washington.
O funcionário explicou que o sistema financeiro chinês se alimenta de seu "elevado nível de poupança", se "apoia fortemente nos bancos" e está "fortemente regulado", pois a nível internacional, controla seus capitais e intervém no mercado de divisas, e a nível nacional, controla sua taxa de juros e a circulação de dinheiro.
Chalk afirmou que o controle estatal do sistema, que até agora tem sido útil para sustentar o crescimento da China, assim como para conter a inflação e a especulação, corre o risco de perder força com a aparição de instituições financeiras não-bancárias e não-reguladas.
"Visivelmente, isso reduzirá a eficácia das ferramentas quantitativas que (China) utiliza hoje em dia", disse.