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Casa Branca com interesse em filme de bin Laden

Documentos divulgados por um grupo conservador norte-americano mostra que havia conversas no governo sobre o filme que deve recriar a operação que matou o terrorista

Osama bin Laden, morto em 2011: governo norteamericano estaria cooperando com diretora para versão cinematográfica da operação que matou o terrorista (AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 1 de setembro de 2012 às 13h52.

Washington - Uma série de documentos publicados pelo Pentágono e pela CIA lançaram luz sobre o interesse de responsáveis da Casa Branca em um projeto cinematográfico de Hollywood que dramatiza a operação de uma operação norte-americana na qual morreu Osama bin Laden .

Os documentos divulgados por Judicial Watch, um grupo conservador, por meio da lei de liberdade de informação e que foram feitos públicos na terça-feira, incluem mensagens de e-mail entre altos responsáveis do Pentágono e da Casa Branca discutindo os esforços para cooperar com a diretora de cinema Kathryn Bigelow e com o roteirista Mark Boal do filme sobre bin Laden.

A polêmica surgiu no ano passado, quando a colunista do New York Times Maureen Dowd escreveu que o filme poderia estrear em algumas semanas antes das eleições presidenciais que iniciam em 6 de novembro. Posteriormente, falou-se que a estreia seria depois das eleições, apesar de os "trailers" do filme já terem sido lançados pela Sony Pictures.

Críticos do presidente Barack Obama, incluindo alguns republicanos no Congresso, mencionaram a cooperação da administração com os cineastas como parte de um suposto plano desenhado para melhorar a imagem de Obama, a medida que as eleições se aproximam. Obama negou veementemente que a Casa Branca tenha vazado informação confidencial.

Os documentos publicados recentemente incluem comunicações internas entre responsáveis da CIA, que parecem sugerir que Bigelow se reuniu com um tradutor que "esteve no ataque" e com uma pessoa cuja identificação foi eliminada. As mesmas notas mencionam que os cineastas também se reuniram com altos oficiais como Michael Vickers, encarregado das operações especiais no Pentágono, Jeremy Bash, que era chefe do gabinete do então chefe da CIA Leon Panetta, e Michael Morell, diretor adjunto da CIA na época.

A CIA se negou a comentar sobre os documentos.

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Washington - Uma série de documentos publicados pelo Pentágono e pela CIA lançaram luz sobre o interesse de responsáveis da Casa Branca em um projeto cinematográfico de Hollywood que dramatiza a operação de uma operação norte-americana na qual morreu Osama bin Laden .

Os documentos divulgados por Judicial Watch, um grupo conservador, por meio da lei de liberdade de informação e que foram feitos públicos na terça-feira, incluem mensagens de e-mail entre altos responsáveis do Pentágono e da Casa Branca discutindo os esforços para cooperar com a diretora de cinema Kathryn Bigelow e com o roteirista Mark Boal do filme sobre bin Laden.

A polêmica surgiu no ano passado, quando a colunista do New York Times Maureen Dowd escreveu que o filme poderia estrear em algumas semanas antes das eleições presidenciais que iniciam em 6 de novembro. Posteriormente, falou-se que a estreia seria depois das eleições, apesar de os "trailers" do filme já terem sido lançados pela Sony Pictures.

Críticos do presidente Barack Obama, incluindo alguns republicanos no Congresso, mencionaram a cooperação da administração com os cineastas como parte de um suposto plano desenhado para melhorar a imagem de Obama, a medida que as eleições se aproximam. Obama negou veementemente que a Casa Branca tenha vazado informação confidencial.

Os documentos publicados recentemente incluem comunicações internas entre responsáveis da CIA, que parecem sugerir que Bigelow se reuniu com um tradutor que "esteve no ataque" e com uma pessoa cuja identificação foi eliminada. As mesmas notas mencionam que os cineastas também se reuniram com altos oficiais como Michael Vickers, encarregado das operações especiais no Pentágono, Jeremy Bash, que era chefe do gabinete do então chefe da CIA Leon Panetta, e Michael Morell, diretor adjunto da CIA na época.

A CIA se negou a comentar sobre os documentos.

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