Fillon desiste de presidir partido de Sarkozy
O ex-primeiro-ministro pediu que o ex-chefe de Governo, Alain Juppé, se coloque à frente do partido
Da Redação
Publicado em 21 de novembro de 2012 às 18h39.
Paris - O ex-primeiro-ministro francês, François Fillon, candidato derrotado a presidir o partido conservador União por um Movimento Popular (UMP), disse nesta quarta-feira que desiste de comandar a formação, apesar de um novo escândalo na apuração de votos.
Fillon, que segundo seus partidários poderia ter ficado 26 votos na frente de seu oponente, Jean-François Copé, apontado como vencedor por uma comissão interna do partido na segunda-feira, assegurou, no entanto, que irá ''até o final'' para esclarecer o imbróglio.
O ex-primeiro-ministro pediu, além disso, que o ex-chefe de Governo, Alain Juppé, se coloque à frente do partido, perante o que qualificou de ''várias irregularidades'' na apuração.
Segundo os resultados eleitorais divulgados há dois dias, Copé venceu Fillon por 98 votos, mas hoje os partidários do segundo revelaram que vários sufrágios não foram contabilizados.
Fillon declarou ao canal de televisão ''TF1'' que não exclui, no entanto, ''um recurso perante a Justiça'' para esclarecer as diferenças entre ele e Copé, que hoje mesmo insistiu que ele é o presidente declarado pela instância eleitoral da UMP.
''O que está em interdição é a honra do meu partido'', disse o ex- primeiro-ministro, acrescentando que o responsável da Comissão de Organização e de Controle das Operações Eleitorais lhe reconheceu pessoalmente que na apuração não tinham sido incluídos os votos de vários departamentos franceses de ultramar.
Paris - O ex-primeiro-ministro francês, François Fillon, candidato derrotado a presidir o partido conservador União por um Movimento Popular (UMP), disse nesta quarta-feira que desiste de comandar a formação, apesar de um novo escândalo na apuração de votos.
Fillon, que segundo seus partidários poderia ter ficado 26 votos na frente de seu oponente, Jean-François Copé, apontado como vencedor por uma comissão interna do partido na segunda-feira, assegurou, no entanto, que irá ''até o final'' para esclarecer o imbróglio.
O ex-primeiro-ministro pediu, além disso, que o ex-chefe de Governo, Alain Juppé, se coloque à frente do partido, perante o que qualificou de ''várias irregularidades'' na apuração.
Segundo os resultados eleitorais divulgados há dois dias, Copé venceu Fillon por 98 votos, mas hoje os partidários do segundo revelaram que vários sufrágios não foram contabilizados.
Fillon declarou ao canal de televisão ''TF1'' que não exclui, no entanto, ''um recurso perante a Justiça'' para esclarecer as diferenças entre ele e Copé, que hoje mesmo insistiu que ele é o presidente declarado pela instância eleitoral da UMP.
''O que está em interdição é a honra do meu partido'', disse o ex- primeiro-ministro, acrescentando que o responsável da Comissão de Organização e de Controle das Operações Eleitorais lhe reconheceu pessoalmente que na apuração não tinham sido incluídos os votos de vários departamentos franceses de ultramar.