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Filipinas reduzem estimativa de mortes por tufão para 2,5mil

"Dez mil, acho eu, é demais", afirmou o próprio presidente do país, Benigno Aquino

Mulher carregando uma criança chora como outros sobreviventes do tufão Haiyan: número de mortos confirmados pelo tufão supera já os 1.700, segundo fontes oficiais (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 12 de novembro de 2013 às 19h10.

Washington - O tufão "Haiyan", que há quatro dias arrasou o centro das Filipinas, teria causado entre 2 mil e 2,5 mil mortes , e não as 10 mil que se estimava a princípio, disse nesta terça-feira o próprio presidente do país, Benigno Aquino, em uma entrevista ao canal "CNN".

"Dez mil, acho eu, é demais", afirmou Aquino, considerando que os funcionários locais que proporcionaram essa estimativa divulgaram os dados cedo demais para poder calcular um número preciso.

"Até o momento cogitamos que o número total de mortes esteja entre os 2 mil e 2,5 mil", acrescentou.

O número de mortos confirmados pelo tufão supera já os 1.700, segundo fontes oficiais, enquanto aumenta o desespero entre os sobreviventes, motivo pelo qual a ONU pediu ajuda hoje à comunidade internacional no valor de US$ 300 milhões.

Concretamente, a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) pediu US$ 24 milhões para aliviar os graves danos causados na agricultura e na pesca.

Segundo a representante especial da ONU para a redução do risco por desastres, Margareta Wahlström, o ocorrido nas Filipinas "é uma tragédia comparável ao tsunami de 2004, que mudou a percepção para a prevenção do risco de desastres", e equiparou a gravidade e o nível de devastação de ambos fenômenos.

Por enquanto, a comunidade internacional ofereceu às Filipinas US$ 53 milhões em assistência de emergência, que inclui dinheiro, equipamentos médicos e de resgate e material de primeiros socorros, segundo o Departamento de Relações Exteriores filipino.

As contribuições procedem de 30 países, organizações internacionais e da União Europeia (UE), que hoje anunciou uma ajuda adicional de US$ 13 milhões para reabilitar as zonas afetadas pela passagem de "Haiyan".

Cerca de 10 milhões de filipinos se viram afetados pelos estragos causados pelo tufão, dos quais pelo menos 660 mil são deslocados, segundo a apuração oficial.

Quanto aos feridos, o Conselho Filipino para a Gestão e Redução de Desastres fala de 2.487 pessoas.

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Washington - O tufão "Haiyan", que há quatro dias arrasou o centro das Filipinas, teria causado entre 2 mil e 2,5 mil mortes , e não as 10 mil que se estimava a princípio, disse nesta terça-feira o próprio presidente do país, Benigno Aquino, em uma entrevista ao canal "CNN".

"Dez mil, acho eu, é demais", afirmou Aquino, considerando que os funcionários locais que proporcionaram essa estimativa divulgaram os dados cedo demais para poder calcular um número preciso.

"Até o momento cogitamos que o número total de mortes esteja entre os 2 mil e 2,5 mil", acrescentou.

O número de mortos confirmados pelo tufão supera já os 1.700, segundo fontes oficiais, enquanto aumenta o desespero entre os sobreviventes, motivo pelo qual a ONU pediu ajuda hoje à comunidade internacional no valor de US$ 300 milhões.

Concretamente, a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) pediu US$ 24 milhões para aliviar os graves danos causados na agricultura e na pesca.

Segundo a representante especial da ONU para a redução do risco por desastres, Margareta Wahlström, o ocorrido nas Filipinas "é uma tragédia comparável ao tsunami de 2004, que mudou a percepção para a prevenção do risco de desastres", e equiparou a gravidade e o nível de devastação de ambos fenômenos.

Por enquanto, a comunidade internacional ofereceu às Filipinas US$ 53 milhões em assistência de emergência, que inclui dinheiro, equipamentos médicos e de resgate e material de primeiros socorros, segundo o Departamento de Relações Exteriores filipino.

As contribuições procedem de 30 países, organizações internacionais e da União Europeia (UE), que hoje anunciou uma ajuda adicional de US$ 13 milhões para reabilitar as zonas afetadas pela passagem de "Haiyan".

Cerca de 10 milhões de filipinos se viram afetados pelos estragos causados pelo tufão, dos quais pelo menos 660 mil são deslocados, segundo a apuração oficial.

Quanto aos feridos, o Conselho Filipino para a Gestão e Redução de Desastres fala de 2.487 pessoas.

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