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Filipinas anunciam fim da guerra em cidade tomada por extremistas

Os conflitos que duraram cinco meses deixam mais de mil mortos; os esforços agora se centrarão em inspecionar "casa por casa"

Filipinas: o anúncio foi feito depois que as tropas recuperaram o último prédio tomado pelos rebeldes do Grupo Maute (Jorge Silva/Reuters)

Filipinas: o anúncio foi feito depois que as tropas recuperaram o último prédio tomado pelos rebeldes do Grupo Maute (Jorge Silva/Reuters)

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EFE

Publicado em 23 de outubro de 2017 às 08h52.

Manila - O ministro da Defesa das Filipinas, Delfin Lorenzana, declarou nesta segunda-feira o fim dos combates contra jihadistas afins ao Estado Islâmico (EI) na cidade de Marawi, que deixam mais de mil mortos durante cinco meses de confrontos.

Lorenzana fez a declaração em uma reunião de segurança com outros ministros que acontece ao norte de Manila.

O anúncio foi feito depois que as tropas recuperaram o último prédio tomado pelos rebeldes do Grupo Maute - uma organização terrorista filipina ligada ao EI - e de seus seguidores, explicou à Agência Efe o porta-voz das Forças Armadas, Restituto Padilla.

O Exército matou 42 rebeldes e recuperou 20 reféns, segundo dados divulgados pelo porta-voz, desde que terça-feira passada o presidente, Rodrigo Duterte, declarou a cidade "liberada", faltando neutralizar o último reduto jihadista.

Os esforços agora se centrarão em inspecionar "casa por casa" a região em ruínas que esteve controlada pelo Maute para detectar possíveis terroristas escondidos e desativar explosivos que estes possam ter deixado para trás, informou Padilla.

O próximo passo é iniciar os trabalhos de reconstrução e organizar o retorno dos aproximadamente 400 mil deslocados devido ao conflito a Marawi - uma cidade de cerca de 200 mil habitantes - e arredores.

A tarefa poderia levar um longo tempo e enormes esforços materiais já que várias áreas da cidade ficaram devastadas após cinco meses de intensos combates.

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