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Fifa rejeita tirar Copa do Mundo de 2018 da Rússia

Especulação era de que, por conta da crise entre russos e ucranianos, a Fifa poderia optar por realizar o Mundial na Alemanha

Vista do Estádio Luzhniki, em Moscou, uma das sedes da Copa do Mundo de 2018 (Sergei Karpukhin/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 25 de julho de 2014 às 09h48.

Zurique - A Fifa garantiu, nesta sexta-feira, que não há a possibilidade de tirar da Rússia o direito de sediar a próxima edição da Copa do Mundo, em 2018.

Nos últimos dias, surgiu na Europa a especulação de que, por conta da crise entre russos e ucranianos, a Fifa poderia optar por realizar o Mundial na Alemanha.

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"Como um órgão mundial de futebol, a Fifa leva a sério sua responsabilidade em governar o futebol e apoiamos qualquer debate pacífico e democrático. Fifa deplora qualquer forma de violência e vai continuar a usar seus torneios para promover o diálogo, a compreensão e a paz entre os povos", começa a nota publicada no site da entidade máxima do futebol.

A Fifa argumenta que "a história tem mostrado que boicotar eventos esportivos ou a política de isolamento ou confronto não são as formas mais eficazes para resolver problemas. A realização da Copa do Mundo, com a atenção mundial que atrai, pode ser um poderoso catalisador para um diálogo construtivo entre as pessoas e os governos, ajudando a trazer desenvolvimentos sociais positivos".

Na nota oficial, a Fifa garante estar convencida de que, através do futebol, especialmente da Copa do Mundo, pode conseguir uma mudança positiva no mundo.

"Mas o futebol não pode ser visto como uma solução para todos os problemas, principalmente os relacionados com a política mundial. Vimos que a Copa do Mundo pode ser uma força para o bem e Fifa acredita que esse será o caso para a Copa do Mundo de 2018 na Rússia."

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