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Fifa cobrará ao Brasil gastos extras com controle antidoping

Fifa começou a usar o sistema do passaporte biológico durante a Copa das Confederações e a aplicá-lo para todos os jogadores

Fifa: na terça-feira, a Fifa tinha informado que os exames seriam realizados em um laboratório de Lausanne, na Suíça (AFP)
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Da Redação

Publicado em 13 de novembro de 2013 às 16h58.

A Fifa pretende pedir que o governo brasileiro assuma parte dos gastos extras ocasionados pelo fato de os exames antidoping da Copa do Mundo de 2014 terem sido transferidos para a Suíça por causa da ausência de um laboratório habilitado no país, informou à AFP o diretor médico da entidade, Jiri Dvorak.

"Vamos negociar com o governo brasileiro para que possa contribuir, porque o que aconteceu não é culpa da Fifa", declarou Dvorak durante a Conferência Mundial sobre Doping realizada em Johanesburgo, na África do Sul.

As amostras não poderão ser analisadas no Ladetec, no Rio de Janeiro, que teve seu credenciamento suspenso em agosto pela Agência Mundial Antidoping (WADA).

Na terça-feira, a Fifa tinha informado que os exames seriam realizados em um laboratório de Lausanne, na Suíça, já que o recredenciamento do Ladetec não deve acontecer a tempo para que o laboratório volte a funcionar durante a Copa do Mundo.

"O recredenciamento em um prazo tão curto não é possível para o laboratório do Rio", confirmou o diretor médico. "O nosso plano B é enviar tudo para a Suíça, em Lausanne, no laboratório que tem a maior experiência com o passaporte biológico", explicou.

"Isso vai acarretar gastos extras, mas não é tão grave. Se compararmos com o preço total da análise do perfil biológico, o sobrecusto não será tão assustador", completou Dvorak, que não quis revelar números.

A Fifa começou a usar o sistema do passaporte biológico durante a Copa das Confederações, disputada no Brasil em junho, e a aplicá-lo para todos os jogadores potencialmente convocados para a Copa do Mundo de 2014.

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"Vamos negociar com o governo brasileiro para que possa contribuir, porque o que aconteceu não é culpa da Fifa", declarou Dvorak durante a Conferência Mundial sobre Doping realizada em Johanesburgo, na África do Sul.

As amostras não poderão ser analisadas no Ladetec, no Rio de Janeiro, que teve seu credenciamento suspenso em agosto pela Agência Mundial Antidoping (WADA).

Na terça-feira, a Fifa tinha informado que os exames seriam realizados em um laboratório de Lausanne, na Suíça, já que o recredenciamento do Ladetec não deve acontecer a tempo para que o laboratório volte a funcionar durante a Copa do Mundo.

"O recredenciamento em um prazo tão curto não é possível para o laboratório do Rio", confirmou o diretor médico. "O nosso plano B é enviar tudo para a Suíça, em Lausanne, no laboratório que tem a maior experiência com o passaporte biológico", explicou.

"Isso vai acarretar gastos extras, mas não é tão grave. Se compararmos com o preço total da análise do perfil biológico, o sobrecusto não será tão assustador", completou Dvorak, que não quis revelar números.

A Fifa começou a usar o sistema do passaporte biológico durante a Copa das Confederações, disputada no Brasil em junho, e a aplicá-lo para todos os jogadores potencialmente convocados para a Copa do Mundo de 2014.

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