Fifa bane do futebol ex-dirigente da Concacaf por corrupção
A Fifa anunciou que, durante sua atuação como integrante do Comitê Executivo e na Concacaf, Chuck Blazer recebeu pagamentos ilegais e subornos
Da Redação
Publicado em 9 de julho de 2015 às 07h34.
São Paulo - A Câmara de Resolução do Comitê de Ética da Fifa decidiu nesta quinta-feira banir pelo resto da vida de todas as atividades relacionadas ao futebol o americano Chuck Blazer, ex-membro do Comitê Executivo e ex-secretário-geral da Concacaf, por seu envolvimento no escândalo de corrupção da entidade.
A Fifa anunciou que, durante sua atuação como integrante do Comitê Executivo e na Concacaf, Blazer teve um papel importante em atividades que incluíram "a oferta, a aceitação e o recebimento de pagamentos ilegais e subornos".
Ele também foi considerado culpado de descumprir o código de ética da entidade de forma reiterada.
A punição entra em vigor hoje e se baseia nas informações recolhidas pelo órgão de investigação do Comitê de Ética, em resposta ao relatório final do Comitê de Integridade da Concacaf e às acusações apresentadas pela Justiça dos Estados Unidos contra vários dirigentes da Fifa.
A Fifa considera que Blazer violou vários artigos do Código de Ética relativos às regras gerais de conduta, aos princípios de lealdade, confidencialidade, dever de informação e cooperação, conflito de interesses, oferta e aceitação de presentes e outros benefícios, além de suborno e corrupção.
Em maio de 2013, o Comitê de Ética da Fifa decidiu suspender de forma provisória, pelo menos até o fim deste ano, as investigações contra Blazer por causa dos problemas de saúde do ex-dirigente.
O inquérito tinha sido aberto após Blazer ter sido acusado, junto ao ex-presidente da Concacaf Jack Warner, de desviar pelo menos US$ 57 milhões durante o tempo em que estiveram no comando da entidade.
Na época, o ex-secretário-geral da Concacaf acabou suspenso por 90 dias.
Posteriormente, em dezembro de 2014, Cornell Borbély assumiu a presidência da Câmara de Investigação do Comitê de Ética e decidiu reiniciar os procedimentos contra Blazer, que resultaram na punição definitiva comunicada hoje.
Blazer é uma peça chave das denúncias de corrupção na Fifa averiguadas pelas autoridades americanas e suíças. As investigações provocaram a prisão de sete dirigentes da entidade, entre eles o ex-presidente da CBF José Maria Marin, no dia 27 de maio.
Em 2011, por sua grande fortuna - avaliada em US$ 22 milhões escondidas em empresas de fachada - e por possível evasão fiscal, Blazer foi alvo de uma investigação nos EUA e concordou colaborar com as autoridades para evitar ser preso.
Sua confissão foi usada como base nas denúncias que o Departamento de Justiça americano apresentou contra nove diretores da Fifa e outras cinco pessoas vinculadas à entidade.
Recentemente, parte da delação de Blazer foi revelada. Na confissão, ele admitiu ter influenciado na escolha da sede das Copas do Mundo de 1998, na França, e de 2010, na África do Sul, além de várias edições da Copa Ouro, organizada pela Concacaf.
Blazer conseguiu sonegar impostos durante duas décadas como diretor da Concacaf.
Uma investigação interna revelou que ele desviou dinheiro da confederação para comprar dois apartamentos em Manhattan, além de imóveis de luxo em Miami e nas Bahamas.
São Paulo - A Câmara de Resolução do Comitê de Ética da Fifa decidiu nesta quinta-feira banir pelo resto da vida de todas as atividades relacionadas ao futebol o americano Chuck Blazer, ex-membro do Comitê Executivo e ex-secretário-geral da Concacaf, por seu envolvimento no escândalo de corrupção da entidade.
A Fifa anunciou que, durante sua atuação como integrante do Comitê Executivo e na Concacaf, Blazer teve um papel importante em atividades que incluíram "a oferta, a aceitação e o recebimento de pagamentos ilegais e subornos".
Ele também foi considerado culpado de descumprir o código de ética da entidade de forma reiterada.
A punição entra em vigor hoje e se baseia nas informações recolhidas pelo órgão de investigação do Comitê de Ética, em resposta ao relatório final do Comitê de Integridade da Concacaf e às acusações apresentadas pela Justiça dos Estados Unidos contra vários dirigentes da Fifa.
A Fifa considera que Blazer violou vários artigos do Código de Ética relativos às regras gerais de conduta, aos princípios de lealdade, confidencialidade, dever de informação e cooperação, conflito de interesses, oferta e aceitação de presentes e outros benefícios, além de suborno e corrupção.
Em maio de 2013, o Comitê de Ética da Fifa decidiu suspender de forma provisória, pelo menos até o fim deste ano, as investigações contra Blazer por causa dos problemas de saúde do ex-dirigente.
O inquérito tinha sido aberto após Blazer ter sido acusado, junto ao ex-presidente da Concacaf Jack Warner, de desviar pelo menos US$ 57 milhões durante o tempo em que estiveram no comando da entidade.
Na época, o ex-secretário-geral da Concacaf acabou suspenso por 90 dias.
Posteriormente, em dezembro de 2014, Cornell Borbély assumiu a presidência da Câmara de Investigação do Comitê de Ética e decidiu reiniciar os procedimentos contra Blazer, que resultaram na punição definitiva comunicada hoje.
Blazer é uma peça chave das denúncias de corrupção na Fifa averiguadas pelas autoridades americanas e suíças. As investigações provocaram a prisão de sete dirigentes da entidade, entre eles o ex-presidente da CBF José Maria Marin, no dia 27 de maio.
Em 2011, por sua grande fortuna - avaliada em US$ 22 milhões escondidas em empresas de fachada - e por possível evasão fiscal, Blazer foi alvo de uma investigação nos EUA e concordou colaborar com as autoridades para evitar ser preso.
Sua confissão foi usada como base nas denúncias que o Departamento de Justiça americano apresentou contra nove diretores da Fifa e outras cinco pessoas vinculadas à entidade.
Recentemente, parte da delação de Blazer foi revelada. Na confissão, ele admitiu ter influenciado na escolha da sede das Copas do Mundo de 1998, na França, e de 2010, na África do Sul, além de várias edições da Copa Ouro, organizada pela Concacaf.
Blazer conseguiu sonegar impostos durante duas décadas como diretor da Concacaf.
Uma investigação interna revelou que ele desviou dinheiro da confederação para comprar dois apartamentos em Manhattan, além de imóveis de luxo em Miami e nas Bahamas.