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Fiéis vivem "momento de graça" em missa inaugural do Papa

Muitos expressaram esperança de abertura de novos rumos para a Igreja Católica com o novo papa

Padres caminham por entre os fiéis: a esperança de uma mudança e de uma Igreja dedicada aos pobres está na boca de muitos fieis vindos de todas as partes do planeta (Gabriel Bouys/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 19 de março de 2013 às 11h46.

Cidade do Vaticano - Mais de 100 mil fieis compareceram nesta terça-feira à Praça de São Pedro, no Vaticano, para acompanhar a missa inaugural do pontificado de Francisco, vivida por muitos como um "momento de graça" e de esperança de abertura de novos rumos para a Igreja Católica .

"Vemos o novo Papa com muita esperança porque viemos de um continente com muita desigualdade. Este é um momento de graça", explicou, emocionada, Susana Montalvo, uma argentina de 45 anos proveniente de Tucumán (norte) e que viajou a Roma exclusivamente para ver "seu" Papa.

Em meio ao mar de bandeiras em que não faltavam as do San Lorenzo, equipe de futebol de coração do papa, Francisco fez sua primeira aparição no 'papamóvel', aclamado pelos fiéis, em um ambiente de festa, mas também de grande solenidade que se prolongou durante a missa de quase duas horas.

"O papado de Francisco será uma grande revolução para a Igreja, mas, mais que isso, para os pobres da América do Sul e em todo o mundo", afirmou a freira salvadorenha María Lourdes, de 36 anos.

A esperança de uma mudança e de uma Igreja dedicada aos pobres está na boca de muitos fieis vindos de todas as partes do planeta.

"O Papa enviou uma mensagem muito forte aos poderosos, mas não estou certo de que eles a ouvirão", afirmou, por sua parte, Willy Kuut, padre da República Democrática do Congo, um país que viveu décadas de guerra.

"Ele ganhou meu coração com seu exemplo, sua alegria, é um Papa que motiva vocações. É um papa latino, como a Igreja de lá, como sua gente", afirmou, entusiasmado, Wagner, um jovem seminarista brasileiro que mora em Roma.

Entre os inúmeros fieis argentinos que acompanharam a missa na praça, muitos já conheciam Jorge Bergoglio de sua etapa como arcebispo de Buenos Aires e estão seguros de que ele será fiel a seu estilo e imprimirá ares de mudanças à Igreja.


"Acompanhamos Bergoglio há muito tempo, conhecemos toda sua trajetória e é uma pessoa muito humilde. Ele fará que a Igreja vá até as pessoas e não que as pessoas tenham que ir até a Igreja", explica María Rosa, de 50 ano, uma portenha envolta na bandeira de seu país.

"Não acreditamos que haverá grandes mudanças doutrinais, mas sim na hierarquia do Vaticano", afirma Cristian, um chileno de 45 anos.

Para muitos, a mudança de tom e de estilo em relação ao papa alemão Joseph Ratzinger (Bento XVI) é quase uma revolução em uma instituição atingida nos últimos anos por vários escândalos.

O Papa soube ganhar de cara o afeto dos milhares de romanos que acompanharam a missa, apesar de não ser feriado na capital italiana.

"É um Papa mundial, que se dirige a todos, mas também é romano. Trará renovação com sua simplicidade", explica Felice Bonaugura, uma italiana de 73 anos.

"Ouvimos muitas coisas sobre como Francisco quer ajudar os pobres, apenas o tempo dirá se as coisas mudarão para melhor", afirma Riccardo Monteverde, um italiano de 32 anos, que conhece bem a pobreza, pois trabalha num abrigo para indigentes em Roma.

Muitas famílias vieram com seus filhos para ver pela primeira vez o novo Papa, de quem todo mundo está falando.

"Ele me lembra muito João Paulo II. Não é tão jovem, mas acho que se sairá bem", comenta a filipina Rosell Macaraig, de 30 anos, junto a seu filho Tommy, de três, que agita uma bandeira do Vaticano.

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"Vemos o novo Papa com muita esperança porque viemos de um continente com muita desigualdade. Este é um momento de graça", explicou, emocionada, Susana Montalvo, uma argentina de 45 anos proveniente de Tucumán (norte) e que viajou a Roma exclusivamente para ver "seu" Papa.

Em meio ao mar de bandeiras em que não faltavam as do San Lorenzo, equipe de futebol de coração do papa, Francisco fez sua primeira aparição no 'papamóvel', aclamado pelos fiéis, em um ambiente de festa, mas também de grande solenidade que se prolongou durante a missa de quase duas horas.

"O papado de Francisco será uma grande revolução para a Igreja, mas, mais que isso, para os pobres da América do Sul e em todo o mundo", afirmou a freira salvadorenha María Lourdes, de 36 anos.

A esperança de uma mudança e de uma Igreja dedicada aos pobres está na boca de muitos fieis vindos de todas as partes do planeta.

"O Papa enviou uma mensagem muito forte aos poderosos, mas não estou certo de que eles a ouvirão", afirmou, por sua parte, Willy Kuut, padre da República Democrática do Congo, um país que viveu décadas de guerra.

"Ele ganhou meu coração com seu exemplo, sua alegria, é um Papa que motiva vocações. É um papa latino, como a Igreja de lá, como sua gente", afirmou, entusiasmado, Wagner, um jovem seminarista brasileiro que mora em Roma.

Entre os inúmeros fieis argentinos que acompanharam a missa na praça, muitos já conheciam Jorge Bergoglio de sua etapa como arcebispo de Buenos Aires e estão seguros de que ele será fiel a seu estilo e imprimirá ares de mudanças à Igreja.


"Acompanhamos Bergoglio há muito tempo, conhecemos toda sua trajetória e é uma pessoa muito humilde. Ele fará que a Igreja vá até as pessoas e não que as pessoas tenham que ir até a Igreja", explica María Rosa, de 50 ano, uma portenha envolta na bandeira de seu país.

"Não acreditamos que haverá grandes mudanças doutrinais, mas sim na hierarquia do Vaticano", afirma Cristian, um chileno de 45 anos.

Para muitos, a mudança de tom e de estilo em relação ao papa alemão Joseph Ratzinger (Bento XVI) é quase uma revolução em uma instituição atingida nos últimos anos por vários escândalos.

O Papa soube ganhar de cara o afeto dos milhares de romanos que acompanharam a missa, apesar de não ser feriado na capital italiana.

"É um Papa mundial, que se dirige a todos, mas também é romano. Trará renovação com sua simplicidade", explica Felice Bonaugura, uma italiana de 73 anos.

"Ouvimos muitas coisas sobre como Francisco quer ajudar os pobres, apenas o tempo dirá se as coisas mudarão para melhor", afirma Riccardo Monteverde, um italiano de 32 anos, que conhece bem a pobreza, pois trabalha num abrigo para indigentes em Roma.

Muitas famílias vieram com seus filhos para ver pela primeira vez o novo Papa, de quem todo mundo está falando.

"Ele me lembra muito João Paulo II. Não é tão jovem, mas acho que se sairá bem", comenta a filipina Rosell Macaraig, de 30 anos, junto a seu filho Tommy, de três, que agita uma bandeira do Vaticano.

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