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Fidel diz que Coreia do Norte forneceu armas nos anos 80

Líder cubano disse que ex-líder norte-coreano, Kim II Sung, forneceu armas à Cuba "sem cobrar um centavo"

Silhueta de Fidel Castro: "o companheiro Kim II Sung nos enviou 100.000 fuzis AK e seu parque de munições sem cobrar um centavo", disse (Adalberto Roque/AFP)
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Da Redação

Publicado em 14 de agosto de 2013 às 12h58.

Havana - O líder cubano Fidel Castro afirmou que, quando esteve doente em 2006, jamais pensou que viveria sete anos mais, em um longo artigo publicado nesta quarta-feira, no qual também conta que a Coreia do Norte forneceu armas à ilha nos anos 80.

"Estava longe de imaginar que minha vida se prolongaria por mais sete anos", afirma no artigo "As verdades objetivas e os sonhos", que escreveu na terça-feira, dia em que completou 87 anos.

Fidel mencionou suas relações com os diferentes governantes da União Soviética em seus 30 anos de aliança, e ressalta o ex-líder norte-coreano Kim Il Sung (falecido em 1994), que forneceu armas à ilha "sem cobrar um centavo".

"O companheiro Kim II Sung nos enviou 100.000 fuzis AK e seu parque de munições sem cobrar um centavo. (...) Ele nos disse que, se fôssemos atacados pelos Estados Unidos, deveríamos lutar. Perguntamos se poderiam nos fornecer as armas gratuitamente para esse momento. Ele respondeu que sim", contou.

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"Estava longe de imaginar que minha vida se prolongaria por mais sete anos", afirma no artigo "As verdades objetivas e os sonhos", que escreveu na terça-feira, dia em que completou 87 anos.

Fidel mencionou suas relações com os diferentes governantes da União Soviética em seus 30 anos de aliança, e ressalta o ex-líder norte-coreano Kim Il Sung (falecido em 1994), que forneceu armas à ilha "sem cobrar um centavo".

"O companheiro Kim II Sung nos enviou 100.000 fuzis AK e seu parque de munições sem cobrar um centavo. (...) Ele nos disse que, se fôssemos atacados pelos Estados Unidos, deveríamos lutar. Perguntamos se poderiam nos fornecer as armas gratuitamente para esse momento. Ele respondeu que sim", contou.

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