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Fetraf ocupa Ministério da Fazenda por reforma agrária

Os manifestantes ameaçaram os vigilantes e arremessarem pedras nas portas de vidro que dão acesso ao prédio, quebrando duas delas

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 23 de maio de 2012 às 21h47.

Brasília - Um grupo de trabalhadores rurais ocupou nesta quarta-feira o prédio do Ministério da Fazenda , em Brasília, para protestar contra a lentidão na reforma agrária.

Os manifestantes ameaçaram os vigilantes e arremessarem pedras nas portas de vidro que dão acesso ao prédio, quebrando duas delas. Em seguida, o local foi cercado por policiais.

O protesto foi organizado pela Federação Nacional de Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura Familiar (Fetraf), organização camponesa vinculada à Central Única dos Trabalhadores (CUT).

O sindicalista Ariolino Ferreira, representante do grupo que ocupou o edifício, disse que os manifestantes não irão se retirar até conseguirem uma audiência com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, a quem pretendem expor seu ''mal-estar'' pela ''pouca atenção'' do governo aos planos de reforma agrária, que segundo a organização estão paralisados.

Os manifestantes foram recebidos pelo secretário-executivo do Ministério, Nelson Barbosa, que prometeu criar um grupo de trabalho para analisar as reivindicações dos agricultores, que só então concordaram em encerrar a ocupação após cerca de dez horas no prédio.

Segundo a Fetraf, pelo menos 20 mil famílias dessa organização estão acampadas à beira de estradas de todo o país à espera de distribuição de terras.

Ferreira afirmou à imprensa que, no ano passado, ''praticamente não ocorreram novos assentamentos'', o que significa um ''desprezo pela situação de milhares de trabalhadores'' que vivem na miséria.

''A pequena agricultura é importante para a economia e produz os alimentos que podem acabar com a fome e a pobreza no país'', declarou.

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Os manifestantes ameaçaram os vigilantes e arremessarem pedras nas portas de vidro que dão acesso ao prédio, quebrando duas delas. Em seguida, o local foi cercado por policiais.

O protesto foi organizado pela Federação Nacional de Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura Familiar (Fetraf), organização camponesa vinculada à Central Única dos Trabalhadores (CUT).

O sindicalista Ariolino Ferreira, representante do grupo que ocupou o edifício, disse que os manifestantes não irão se retirar até conseguirem uma audiência com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, a quem pretendem expor seu ''mal-estar'' pela ''pouca atenção'' do governo aos planos de reforma agrária, que segundo a organização estão paralisados.

Os manifestantes foram recebidos pelo secretário-executivo do Ministério, Nelson Barbosa, que prometeu criar um grupo de trabalho para analisar as reivindicações dos agricultores, que só então concordaram em encerrar a ocupação após cerca de dez horas no prédio.

Segundo a Fetraf, pelo menos 20 mil famílias dessa organização estão acampadas à beira de estradas de todo o país à espera de distribuição de terras.

Ferreira afirmou à imprensa que, no ano passado, ''praticamente não ocorreram novos assentamentos'', o que significa um ''desprezo pela situação de milhares de trabalhadores'' que vivem na miséria.

''A pequena agricultura é importante para a economia e produz os alimentos que podem acabar com a fome e a pobreza no país'', declarou.

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