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Festa da posse reúne moradores de Brasília, turistas e artistas populares

Populares dizem que confiam em Dilma para dar continuidade às políticas de Lula

Moradores de Brasília e pessoas do Brasil inteiro foram à praça dos Três Poderes conferir a posse (Antônio Cruz/Agência Brasil)
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Da Redação

Publicado em 1 de janeiro de 2011 às 18h06.

Brasília - O consultor técnico Bruce Ribeiro Costa foi uma das pessoas que esperaram cerca de uma hora e meia em frente ao Congresso Nacional, para assistir à saída da presidenta Dilma Rousseff, recém empossada na Presidência da República. Ainda molhado pela chuva que caiu durante quase toda a manhã na área central de Brasília, ele estava satisfeito com a melhora no tempo. Queria ver Dilma Rousseff sair no Rolls Royce presidencial com a capota abaixada. O vice-presidente, Michel Temer, seguiu atrás, no Cadilac da Presidência da República.

Bruce Ribeiro só estranhou o tamanho do público. Segundo ele, nas cerimônias de posse de Luiz Inácio Lula da Silva, em 2003 e 2007, "tinha aqui no gramado [em frente ao Congresso Nacional] três vezes mais gente que hoje".

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Os irmãos Márcio e Wesley, de 14 e 12 anos de idade, cantavam modas caipiras no meio da multidão, em plena Esplanada dos Ministérios, "para ganhar uns trocados e comemorar a posse" da presidenta Dilma Rousseff. As pessoas jogavam moedas em uma caixinha, onde uma inscrição pedia ajuda para os aspirantes ao estrelato da música sertaneja.

O eletricitário Jonas Braz, de Maringá, no Paraná, veio para a posse ontem (31) e disse que "é uma alegria muito grande para o brasileiro ver a primeira mulher empossada no comando do país".

Segundo Braz, Dilma "deverá dar continuidade ao que o governo Lula fez. A população entendeu o recado de Lula e agora fez a mudança para Dilma Roussef, na esperança de que ela também faça um bom governo”.

O servente de pedreiro Genival Gonçalves, natural do Ceará, disse que mora em Brasília há muito tempo e que veio à Esplanada dos Ministérios para comemorar a posse da presidenta da República. Ele disse que sua vida "não mudou nada" no governo Lula, mas que não tem do que reclamar, pois nunca lhe faltou emprego.

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