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Fed sinaliza que não pretende retomar elevação nos juros

Registro da última reunião indica que comitê que decide o patamar da taxa americana acredita em alívio gradual da inflação

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 12 de outubro de 2010 às 18h39.

Divulgada nesta terça-feira (29/9), a ata da última reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês), do Federal Reserve - o banco central dos Estados Unidos - indicou que o órgão não tem urgência para retomar a série de elevações na taxa básica de juros da economia.
O documento alimentou a expectativa do mercado de que é improvável que haja novos aumentos nos juros ainda neste ano, segundo o jornal britânico FinancialTimes. No último encontro do comitê, em 8 de agosto, a taxa básica de juros foi mantida em 5,25% ao ano. A minuta da reunião revelouque a maioria dos membros do comitê acredita que as pressões inflacionárias "darão alívio gradualmente", e que a atual política poderá gerar "uma performance econômica satisfatória".

Apenas o presidente do Fed de Richmond, Jeffrey Lacker, votou contra a manutenção dos juros. Ele acreditava que a elevação da taxa - que já vinha sendo promovida há mais de dois anos - deveria continuar, porque "a manutenção do aperto é necessária para reduzir a inflação de forma mais rápida do que ocorreria se não houvesse mudanças na política".

Para o analista da consultora RBS, Paul Robson, a minuta não trouxe nada de novo. "O Fed já vem dizendo há algum tempo que está se concentrando no crescimento do país. Se os dados da economia se mostrarem mais tímidos, não há razão para enrijecer a política", afirmou ao Financial Times.

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Divulgada nesta terça-feira (29/9), a ata da última reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês), do Federal Reserve - o banco central dos Estados Unidos - indicou que o órgão não tem urgência para retomar a série de elevações na taxa básica de juros da economia.
O documento alimentou a expectativa do mercado de que é improvável que haja novos aumentos nos juros ainda neste ano, segundo o jornal britânico FinancialTimes. No último encontro do comitê, em 8 de agosto, a taxa básica de juros foi mantida em 5,25% ao ano. A minuta da reunião revelouque a maioria dos membros do comitê acredita que as pressões inflacionárias "darão alívio gradualmente", e que a atual política poderá gerar "uma performance econômica satisfatória".

Apenas o presidente do Fed de Richmond, Jeffrey Lacker, votou contra a manutenção dos juros. Ele acreditava que a elevação da taxa - que já vinha sendo promovida há mais de dois anos - deveria continuar, porque "a manutenção do aperto é necessária para reduzir a inflação de forma mais rápida do que ocorreria se não houvesse mudanças na política".

Para o analista da consultora RBS, Paul Robson, a minuta não trouxe nada de novo. "O Fed já vem dizendo há algum tempo que está se concentrando no crescimento do país. Se os dados da economia se mostrarem mais tímidos, não há razão para enrijecer a política", afirmou ao Financial Times.

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