Fechamento de usina no sábado levará Japão a blecaute nuclear
Após a interrupção, o país não contará com nenhuma das 54 unidades atômicas que funcionavam antes do acidente na central de Fukushima
Da Redação
Publicado em 4 de maio de 2012 às 07h21.
Tóquio - O Japão ficará imerso no sábado em um blecaute atômico completo com a detenção, devido a uma revisão, do último reator nuclear em atividade no país, o número 3 da usina de Tomari, na província de Hokkaido, após a crise na central de Fukushima.
A operadora da central de Tomari, a Hokkaido Electric Power, completará a interrupção do último reator ativo do complexo às 23h de amanhã (horário local), com o que o Japão não contará com nenhuma das 54 unidades atômicas que funcionavam antes do acidente.
Desde que o terremoto e o posterior tsunami de 11 de março de 2011 arrasaram o nordeste do país, provocando a crise nuclear na central de Fukushima Daiichi, o Japão procedeu ao fechamento paulatino - por revisão ou motivos de segurança - de todos os seus reatores nucleares.
Após o início da crise, o país asiático, que antes do acidente dependia em cerca de 30% da energia nuclear, impôs novos testes de resistência aos reatores para determinar sua segurança no caso de haver uma catástrofe natural similar à de março de 2011.
Neste sentido, o principal objetivo do Governo é poder reiniciar os reatores nucleares que superarem os testes, já que teme a falta de provisão energética, sobretudo no caloroso verão japonês, quando a demanda atinge seu máximo.
Tóquio - O Japão ficará imerso no sábado em um blecaute atômico completo com a detenção, devido a uma revisão, do último reator nuclear em atividade no país, o número 3 da usina de Tomari, na província de Hokkaido, após a crise na central de Fukushima.
A operadora da central de Tomari, a Hokkaido Electric Power, completará a interrupção do último reator ativo do complexo às 23h de amanhã (horário local), com o que o Japão não contará com nenhuma das 54 unidades atômicas que funcionavam antes do acidente.
Desde que o terremoto e o posterior tsunami de 11 de março de 2011 arrasaram o nordeste do país, provocando a crise nuclear na central de Fukushima Daiichi, o Japão procedeu ao fechamento paulatino - por revisão ou motivos de segurança - de todos os seus reatores nucleares.
Após o início da crise, o país asiático, que antes do acidente dependia em cerca de 30% da energia nuclear, impôs novos testes de resistência aos reatores para determinar sua segurança no caso de haver uma catástrofe natural similar à de março de 2011.
Neste sentido, o principal objetivo do Governo é poder reiniciar os reatores nucleares que superarem os testes, já que teme a falta de provisão energética, sobretudo no caloroso verão japonês, quando a demanda atinge seu máximo.