FBI prende homem por roubo de dados ultra-secretos nos EUA
O suspeito trabalhava para a Booz Allen Hamilton, a empresa que havia contratado o conhecido hacker Edward Snowden, que agora se encontra refugiado na Rússia
Da Redação
Publicado em 5 de outubro de 2016 às 20h20.
O FBI prendeu um funcionário terceirizado da Agência de Segurança Nacional ( NSA ) dos Estados Unidos sob suspeita de ter roubado códigos ultra-secretos desenvolvidos para hackear as redes de governos estrangeiros, informou nesta quarta-feira (5) o departamento da Justiça.
"Uma denúncia penal foi apresentada contra Harold Thomas Martin III, de 51 anos, de Glen Burnie, Maryland, pelo roubo de propriedade do governo e extração sem autorização e retenção de material sigiloso por um funcionário ou empregado terceirizado do governo", indica o departamento em um comunicado.
O suspeito foi preso em 27 de agosto, depois de uma batida policial em sua casa.
Martin trabalhava para a Booz Allen Hamilton, a mesma empresa que havia contratado o conhecido hacker Edward Snowden, que agora se encontra refugiado na Rússia após ter revelado a amplitude dos programas de vigilância da NSA.
Essa empresa ajuda a construir e realizar muitas das ciber-operações mais sensíveis da NSA, indicou o jornal The New York Times.
A ação penal declara que os investigadores encontraram documentos virtuais e cópias físicas de documentos ultra-secretos na casa e no carro de Martin.
Seis dos documentos "foram produzidos através de métodos, capacidades e fontes governamentais sensíveis, que são fundamentais para uma grande variedade de questões de segurança nacional", de acordo com a demanda.
Booz Allen disse em comunicado que ofereceu sua completa cooperação com as autoridades quando soube da prisão. "E demitimos o funcionário", especificou o texto.
Por enquanto, a NSA se recusou a comentar o acontecido.
Segundo os investigadores, Maring negou as acusações em um primeiro momento, mas quando lhe mostraram os documentos admitiu ter se apoderado deles e declarou que "sabia que o que havia feito era errado".
Os advogados de Martin disseram em um comunicado à imprensa americana: "Não vimos nenhuma prova. Mas o que sabemos é que Hal Martin ama sua família e seu país. Não há provas de que pretendesse trair seu país".
A prisão ocorreu após começarem a investigar o roubo de um código fonte empregado pela NSA para hackear os sistemas de oponentes como Rússia, China, Irã e Coreia do Norte.
Com ele, a NSA seria capaz de implantar um software nos sistemas rivais controlando ou até atacando suas redes.
O FBI prendeu um funcionário terceirizado da Agência de Segurança Nacional ( NSA ) dos Estados Unidos sob suspeita de ter roubado códigos ultra-secretos desenvolvidos para hackear as redes de governos estrangeiros, informou nesta quarta-feira (5) o departamento da Justiça.
"Uma denúncia penal foi apresentada contra Harold Thomas Martin III, de 51 anos, de Glen Burnie, Maryland, pelo roubo de propriedade do governo e extração sem autorização e retenção de material sigiloso por um funcionário ou empregado terceirizado do governo", indica o departamento em um comunicado.
O suspeito foi preso em 27 de agosto, depois de uma batida policial em sua casa.
Martin trabalhava para a Booz Allen Hamilton, a mesma empresa que havia contratado o conhecido hacker Edward Snowden, que agora se encontra refugiado na Rússia após ter revelado a amplitude dos programas de vigilância da NSA.
Essa empresa ajuda a construir e realizar muitas das ciber-operações mais sensíveis da NSA, indicou o jornal The New York Times.
A ação penal declara que os investigadores encontraram documentos virtuais e cópias físicas de documentos ultra-secretos na casa e no carro de Martin.
Seis dos documentos "foram produzidos através de métodos, capacidades e fontes governamentais sensíveis, que são fundamentais para uma grande variedade de questões de segurança nacional", de acordo com a demanda.
Booz Allen disse em comunicado que ofereceu sua completa cooperação com as autoridades quando soube da prisão. "E demitimos o funcionário", especificou o texto.
Por enquanto, a NSA se recusou a comentar o acontecido.
Segundo os investigadores, Maring negou as acusações em um primeiro momento, mas quando lhe mostraram os documentos admitiu ter se apoderado deles e declarou que "sabia que o que havia feito era errado".
Os advogados de Martin disseram em um comunicado à imprensa americana: "Não vimos nenhuma prova. Mas o que sabemos é que Hal Martin ama sua família e seu país. Não há provas de que pretendesse trair seu país".
A prisão ocorreu após começarem a investigar o roubo de um código fonte empregado pela NSA para hackear os sistemas de oponentes como Rússia, China, Irã e Coreia do Norte.
Com ele, a NSA seria capaz de implantar um software nos sistemas rivais controlando ou até atacando suas redes.