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Favorito desiste de concorrer à presidência da Ucrânia

Vitali Klitschko propôs o empresário Petro Poroshenko como candidato único para concorrer com o Partido das Regiões

Vitali Klitschko, líder de oposição da Ucrânia: "única forma de ganhar é apresentar um único candidato em nome das forças democráticas", anunciou (Baz Ratner/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 29 de março de 2014 às 09h56.

Kiev - O líder do partido Udar (Golpe), o ex-campeão mundial de boxe Vitali Klitschko, anunciou neste sábado que desistiu de se candidatar à presidência da Ucrânia nas eleições de 25 de maio e propôs o empresário Petro Poroshenko como candidato único para concorrer com o Partido das Regiões.

"A única forma de ganhar é apresentar um único candidato em nome das forças democráticas", anunciou Klitschko durante o congresso de seu partido, informaram as agências locais.

Considerado um dos favoritos à vitória nas eleições, Klitschko declarou que, ao invés de concorrer à presidência, seu alvo será a prefeitura de Kiev, a fim de "transformá-la em uma capital europeia".

"Temos que transformar nosso país em um autêntico país europeu. Todas as reformas e tudo mais deve começar com a capital", disse Klitschko.

"Lutamos juntos na (praça) Maidan (palco dos maiores protestos antigovernamentais) e trabalharemos lado a lado na reestruturação da Ucrânia", acrescentou.

Em relação ao pleito presidencial, Klitschko se mostrou esperançoso de que todos os membros da atual coalizão governante apoiarão Poroshenko, o que seria "uma demonstração de união nacional" e também permitiria economizar fundos para a economia nacional.

"Devemos fazer todo o possível para que as eleições presidenciais e municipais transcorram com transparência. Devemos formar uma nova e unificada maioria democrática. Devemos assumir a responsabilidade da formação do governo e a realização de um programa de reforma", argumentou.

Poroshenko, um dos homens mais ricos da Ucrânia, é considerado um dos principais patrocinadores dos protestos que começaram em novembro e culminaram com a queda do presidente Viktor Yanukovich em 22 de fevereiro. Ao contrário da Revolução Laranja de 2004, na qual teve um protagonismo ainda maior, desta vez ele se manteve quase todo o tempo em segundo plano.

Poroshenko anunciou ontem sua intenção de se candidatar à presidência e deve concorrer com a ex-primeira-ministra Yulia Tymoshenko, cujo partido, o Batkisvchina, realiza hoje seu congresso federal.

Não está nada claro se Tymoshenko, que apresentou também nesta semana sua candidatura, desistirá em favor de Poroshenko, a quem enfrentou abertamente quando assumiu o cargo de primeira-ministra em 2005.

Segundo analistas políticos locais, as disputas internas entre os partidários de Tymoshenko e Poroshenko foram o elemento que provocou a cisão da coalizão laranja, e o posterior retorno ao poder de Yanukovich, o grande derrotado na revolução de 2004.

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Kiev - O líder do partido Udar (Golpe), o ex-campeão mundial de boxe Vitali Klitschko, anunciou neste sábado que desistiu de se candidatar à presidência da Ucrânia nas eleições de 25 de maio e propôs o empresário Petro Poroshenko como candidato único para concorrer com o Partido das Regiões.

"A única forma de ganhar é apresentar um único candidato em nome das forças democráticas", anunciou Klitschko durante o congresso de seu partido, informaram as agências locais.

Considerado um dos favoritos à vitória nas eleições, Klitschko declarou que, ao invés de concorrer à presidência, seu alvo será a prefeitura de Kiev, a fim de "transformá-la em uma capital europeia".

"Temos que transformar nosso país em um autêntico país europeu. Todas as reformas e tudo mais deve começar com a capital", disse Klitschko.

"Lutamos juntos na (praça) Maidan (palco dos maiores protestos antigovernamentais) e trabalharemos lado a lado na reestruturação da Ucrânia", acrescentou.

Em relação ao pleito presidencial, Klitschko se mostrou esperançoso de que todos os membros da atual coalizão governante apoiarão Poroshenko, o que seria "uma demonstração de união nacional" e também permitiria economizar fundos para a economia nacional.

"Devemos fazer todo o possível para que as eleições presidenciais e municipais transcorram com transparência. Devemos formar uma nova e unificada maioria democrática. Devemos assumir a responsabilidade da formação do governo e a realização de um programa de reforma", argumentou.

Poroshenko, um dos homens mais ricos da Ucrânia, é considerado um dos principais patrocinadores dos protestos que começaram em novembro e culminaram com a queda do presidente Viktor Yanukovich em 22 de fevereiro. Ao contrário da Revolução Laranja de 2004, na qual teve um protagonismo ainda maior, desta vez ele se manteve quase todo o tempo em segundo plano.

Poroshenko anunciou ontem sua intenção de se candidatar à presidência e deve concorrer com a ex-primeira-ministra Yulia Tymoshenko, cujo partido, o Batkisvchina, realiza hoje seu congresso federal.

Não está nada claro se Tymoshenko, que apresentou também nesta semana sua candidatura, desistirá em favor de Poroshenko, a quem enfrentou abertamente quando assumiu o cargo de primeira-ministra em 2005.

Segundo analistas políticos locais, as disputas internas entre os partidários de Tymoshenko e Poroshenko foram o elemento que provocou a cisão da coalizão laranja, e o posterior retorno ao poder de Yanukovich, o grande derrotado na revolução de 2004.

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