Fatah e Hamas prometem novo governo palestino na próxima semana
Líderes das duas facções se encontraram por várias horas no Cairo nesta terça-feira para discutir a formação do novo governo
Da Redação
Publicado em 15 de junho de 2011 às 00h02.
Cairo- Autoridades palestinas disseram nesta terça-feira que estão prontas para anunciar um novo governo unificado em um encontro entre o presidente palestino e líder da Fatah, Mahmoud Abbas, e o líder do Hamas, Khaled Meshaal, no Cairo na próxima semana.
Líderes das duas facções se encontraram por várias horas no Cairo nesta terça-feira para discutir a formação do novo governo, o qual os palestinos veem como crucial para os esforços de serem reconhecidos como uma nação em setembro.
Autoridades palestinas disseram que as discussões, encabeçadas pelo membro do comitê central da Fatah Azzam al-Ahmed e pelo chefe do politburo do Hamas Mousa Abu Marzook, acabaram em acordo sobre a liberação de prisioneiros detidos pelas duas facções e fez progressos para a formação de um novo governo, mas ainda precisam decidir sobre o primeiro-ministro.
"Os nomes do primeiro-ministro e dos outros ministros serão anunciados na terça (da próxima semana)", disse o vice de Meshaal, Mousa Abu Marzook, à Reuters em entrevista. Segundo ele, Abbas e Meshaal vão estar no Cairo para o anúncio do novo governo.
Sob o acordo de reconciliação feito em abril, as facções rivais concordaram em formar um governo de tecnocratas com ministros sem filiações partidárias, para se prepararem para a eleição geral em menos de um ano.
A Fatah nomeou Salam Fayyad, um ex-economista do Banco Mundial respeitado internacionalmente que chefia o governo palestino na cidade de Ramallah, Cisjordânia, para o posto de primeiro-ministro, mas o Hamas rejeitou o nome.
Os defensores de Fayyad defendem que a sua posição no exterior era um trunfo para os palestinos para garantir um fluxo continuado de apoio internacional e na busca do reconhecimento da ONU do Estado palestino, esperado em setembro.
Israel já tinha dito que o acordo de reconciliação, mediado em segredo pelo Egito, não traria paz ao Oriente Médio e pediu para Abbas continuar evitando o Hamas.
Hamas, um movimento islâmico, venceu as eleições palestinas em 2006, mas a Fatah continuou a controlar a Cisjordânia, enquanto o Hamas venceu o Fatah em uma breve guerra civil na Faixa de Gaza em 2007 e governa a região desde então.
Os Estados Unidos criticaram o acordo, mas disseram que vão analisar a composição do novo governo.
Cairo- Autoridades palestinas disseram nesta terça-feira que estão prontas para anunciar um novo governo unificado em um encontro entre o presidente palestino e líder da Fatah, Mahmoud Abbas, e o líder do Hamas, Khaled Meshaal, no Cairo na próxima semana.
Líderes das duas facções se encontraram por várias horas no Cairo nesta terça-feira para discutir a formação do novo governo, o qual os palestinos veem como crucial para os esforços de serem reconhecidos como uma nação em setembro.
Autoridades palestinas disseram que as discussões, encabeçadas pelo membro do comitê central da Fatah Azzam al-Ahmed e pelo chefe do politburo do Hamas Mousa Abu Marzook, acabaram em acordo sobre a liberação de prisioneiros detidos pelas duas facções e fez progressos para a formação de um novo governo, mas ainda precisam decidir sobre o primeiro-ministro.
"Os nomes do primeiro-ministro e dos outros ministros serão anunciados na terça (da próxima semana)", disse o vice de Meshaal, Mousa Abu Marzook, à Reuters em entrevista. Segundo ele, Abbas e Meshaal vão estar no Cairo para o anúncio do novo governo.
Sob o acordo de reconciliação feito em abril, as facções rivais concordaram em formar um governo de tecnocratas com ministros sem filiações partidárias, para se prepararem para a eleição geral em menos de um ano.
A Fatah nomeou Salam Fayyad, um ex-economista do Banco Mundial respeitado internacionalmente que chefia o governo palestino na cidade de Ramallah, Cisjordânia, para o posto de primeiro-ministro, mas o Hamas rejeitou o nome.
Os defensores de Fayyad defendem que a sua posição no exterior era um trunfo para os palestinos para garantir um fluxo continuado de apoio internacional e na busca do reconhecimento da ONU do Estado palestino, esperado em setembro.
Israel já tinha dito que o acordo de reconciliação, mediado em segredo pelo Egito, não traria paz ao Oriente Médio e pediu para Abbas continuar evitando o Hamas.
Hamas, um movimento islâmico, venceu as eleições palestinas em 2006, mas a Fatah continuou a controlar a Cisjordânia, enquanto o Hamas venceu o Fatah em uma breve guerra civil na Faixa de Gaza em 2007 e governa a região desde então.
Os Estados Unidos criticaram o acordo, mas disseram que vão analisar a composição do novo governo.