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Farc quer se reunir com papa Francisco durante visita a Cuba

Chefe negociador da guerrilha, Iván Márquez, afirmou que será extraordinário se o papa Francisco apoiá-los

Negociador das FARC, Iván Márquez, durante uma conferência em Havana, em abril deste ano (Reuters/ Stringer)
DR

Da Redação

Publicado em 3 de agosto de 2015 às 09h37.

As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia ( Farc ) expressaram neste domingo sua vontade de reunir-se com o papa Francisco durante sua visita a Cuba em setembro. O grupo insurgente negocia na ilha a paz com o governo colombiano desde 2012.

"Seria extraordinário", disse à imprensa o chefe negociador da guerrilha, Iván Márquez, antes de iniciar o recesso nas negociações de paz de Havana, que irá até 17 de agosto.

"Imaginem o impacto do apoio do papa Francisco a esse esforço coletivo feito por todos os colombianos para conseguir concluir a nossa reconciliação após décadas de confronto", acrescentou.

Francisco, que participou das negociações secretas que aproximaram Estados Unidos e Cuba, visitará a ilha entre os dias 19 e 22 de setembro.

Após o recente périplo de oito dias por Equador, Bolívia e Paraguai, o papa pediu que o processo de paz na Colômbia não fosse interrompido.

"Estamos sempre dispostos a ajudar. De muitas formas. Seria feio que não se pudesse seguir em frente com o processo de paz", acrescentou o pontífice.

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"Seria extraordinário", disse à imprensa o chefe negociador da guerrilha, Iván Márquez, antes de iniciar o recesso nas negociações de paz de Havana, que irá até 17 de agosto.

"Imaginem o impacto do apoio do papa Francisco a esse esforço coletivo feito por todos os colombianos para conseguir concluir a nossa reconciliação após décadas de confronto", acrescentou.

Francisco, que participou das negociações secretas que aproximaram Estados Unidos e Cuba, visitará a ilha entre os dias 19 e 22 de setembro.

Após o recente périplo de oito dias por Equador, Bolívia e Paraguai, o papa pediu que o processo de paz na Colômbia não fosse interrompido.

"Estamos sempre dispostos a ajudar. De muitas formas. Seria feio que não se pudesse seguir em frente com o processo de paz", acrescentou o pontífice.

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