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Farc propõem pacto humanitário em guerra interna na Colômbia

Guerrilha propôs ao governo colombiano um pacto de regularização da guerra interna, que fixe normas de conduta humanitária a ambas as partes

Delegado dos guerrilheiros das Farc, Pablo Catatumbo: Farc propuseram negociar e formar de maneira imediata um tratado de regularização da guerra (Yamil Lage/AFP)
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Da Redação

Publicado em 3 de fevereiro de 2014 às 13h04.

Havana - A guerrilha das Farc propôs nesta segunda-feira ao governo colombiano um pacto de regularização da guerra interna, que fixe normas de conduta humanitária a ambas as partes enquanto se negocia a paz.

As Farc propuseram negociar e formar de maneira imediata um tratado de regularização da guerra ou um cessar bilateral das hostilidades entre as partes (...) com uma verificação internacional", que inclua "mínimos humanitários" de comportamento entre as forças beligerantes, segundo um comunicado lido pelo delegado dos guerrilheiros, Pablo Catatumbo, em Havana.

As guerras internacionais estão reguladas pelos Convênios de Genebra - o primeiro foi assassinado em 1864 sob auspícios do Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV)-, mas sempre foi mais complicado em relação às normas humanitárias nas guerras civis e conflitos internos.

"Fazer um pacote de 'mínimos humanitários' (em termos de comportamento no conflito armado) resulta de envolver, como é elementar no bom senso, as duas partes que interveem no conflito, ou seja, o governo e a insurgência", acrescentou Catatumbo.

Até agora, o governo de Juan Manuel Santos rejeitou qualquer trégua bilateral, por isso não se uniu aos dois acordos de cessar-fogo unilaterais decretados pela guerrilha desde que começaram as conversações de paz em Havana, há 15 meses.

Além disso, Catatumbo negou que o máximo líder das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), Timoleón Jiménez "Timochenko", esteja ou tenha estado secretamente em Cuba, tal como afirmou no domingo o candidato presidencial colombiano Óscar Iván Zuluaga, do partido do ex-presidente Álvaro Uribe.

Segundo o jornal colombiano El Espectador, Zuluaga afirmou que, se for confirmada a presença em Cuba do chefe das Farc, isso constituirá uma ofensa para os colombianos e as vítimas da guerrilha.

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Havana - A guerrilha das Farc propôs nesta segunda-feira ao governo colombiano um pacto de regularização da guerra interna, que fixe normas de conduta humanitária a ambas as partes enquanto se negocia a paz.

As Farc propuseram negociar e formar de maneira imediata um tratado de regularização da guerra ou um cessar bilateral das hostilidades entre as partes (...) com uma verificação internacional", que inclua "mínimos humanitários" de comportamento entre as forças beligerantes, segundo um comunicado lido pelo delegado dos guerrilheiros, Pablo Catatumbo, em Havana.

As guerras internacionais estão reguladas pelos Convênios de Genebra - o primeiro foi assassinado em 1864 sob auspícios do Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV)-, mas sempre foi mais complicado em relação às normas humanitárias nas guerras civis e conflitos internos.

"Fazer um pacote de 'mínimos humanitários' (em termos de comportamento no conflito armado) resulta de envolver, como é elementar no bom senso, as duas partes que interveem no conflito, ou seja, o governo e a insurgência", acrescentou Catatumbo.

Até agora, o governo de Juan Manuel Santos rejeitou qualquer trégua bilateral, por isso não se uniu aos dois acordos de cessar-fogo unilaterais decretados pela guerrilha desde que começaram as conversações de paz em Havana, há 15 meses.

Além disso, Catatumbo negou que o máximo líder das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), Timoleón Jiménez "Timochenko", esteja ou tenha estado secretamente em Cuba, tal como afirmou no domingo o candidato presidencial colombiano Óscar Iván Zuluaga, do partido do ex-presidente Álvaro Uribe.

Segundo o jornal colombiano El Espectador, Zuluaga afirmou que, se for confirmada a presença em Cuba do chefe das Farc, isso constituirá uma ofensa para os colombianos e as vítimas da guerrilha.

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