Exame Logo

Farc propõem fundo e garantias para participação política

Guerrilha propôs a criação de um fundo para superar as desigualdades na Colômbia, assim como outras garantias para a participação política

Membro das FARC durante patrulhamento: delegação de paz das Farc apresentou uma nova bateria de "propostas mínimas" para diálogos de paz (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 21 de agosto de 2013 às 14h23.

Havana - A guerrilha das Farc propôs nesta quarta-feira a criação de um fundo para superar as desigualdades nas cidades da Colômbia , assim como outras garantias para a participação política, como parte do debate sobre esse tema nos diálogos de paz que ocorrem em Cuba .

A delegação de paz das Farc apresentou uma nova bateria de "propostas mínimas" que "estimulam a participação política e social nas cidades", perante os meios de comunicação congregados no Palácio de Convenções de Havana, sede das negociações com o Governo de Juan Manuel Santos, iniciadas há nove meses.

Entre as propostas está inclusa a criação de um "fundo de compensação" para superar as desigualdades sociais, a pobreza e a fome em zonas marginais com índices de miséria superiores à média nacional colombiana.

As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) consideram que as "condições materiais" são uma das "garantias" para a participação política, por isso que também pedem que sejam tomadas medidas "extraordinárias" com recursos desse fundo, com programas maciços de alimentação, geração de emprego e legalização de prédios e bairros, disse a chefia guerrilheira.


O grupo rebelde advoga, além disso, por promover a participação em assuntos de política nacional, pública e de gestão urbana mediante um programa em massa de formação política auspiciado por universidades.

Outra iniciativa das Farc é a criação dos chamados "Conselhos Urbanos", uma instância formada por integrantes de outros conselhos locais e comunais e cujo "propósito principal" é "criar e promover formas de autogoverno no respectivo espaço territorial".

As conversas de paz entre o Governo colombiano e a guerrilha iniciaram na segunda-feira a 13ª rodada centrada na questão da participação na política das Farc uma vez que o conflito for concluído.

O grupo insurgente considerou que não se trata só de seu futuro papel político, mas do "conjunto da esquerda e dos movimentos democráticos e revolucionários do país", e aspira que sejam produzidas mudanças estruturais, legislativas e constitucionais profundas nesse sentido.

Veja também

Havana - A guerrilha das Farc propôs nesta quarta-feira a criação de um fundo para superar as desigualdades nas cidades da Colômbia , assim como outras garantias para a participação política, como parte do debate sobre esse tema nos diálogos de paz que ocorrem em Cuba .

A delegação de paz das Farc apresentou uma nova bateria de "propostas mínimas" que "estimulam a participação política e social nas cidades", perante os meios de comunicação congregados no Palácio de Convenções de Havana, sede das negociações com o Governo de Juan Manuel Santos, iniciadas há nove meses.

Entre as propostas está inclusa a criação de um "fundo de compensação" para superar as desigualdades sociais, a pobreza e a fome em zonas marginais com índices de miséria superiores à média nacional colombiana.

As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) consideram que as "condições materiais" são uma das "garantias" para a participação política, por isso que também pedem que sejam tomadas medidas "extraordinárias" com recursos desse fundo, com programas maciços de alimentação, geração de emprego e legalização de prédios e bairros, disse a chefia guerrilheira.


O grupo rebelde advoga, além disso, por promover a participação em assuntos de política nacional, pública e de gestão urbana mediante um programa em massa de formação política auspiciado por universidades.

Outra iniciativa das Farc é a criação dos chamados "Conselhos Urbanos", uma instância formada por integrantes de outros conselhos locais e comunais e cujo "propósito principal" é "criar e promover formas de autogoverno no respectivo espaço territorial".

As conversas de paz entre o Governo colombiano e a guerrilha iniciaram na segunda-feira a 13ª rodada centrada na questão da participação na política das Farc uma vez que o conflito for concluído.

O grupo insurgente considerou que não se trata só de seu futuro papel político, mas do "conjunto da esquerda e dos movimentos democráticos e revolucionários do país", e aspira que sejam produzidas mudanças estruturais, legislativas e constitucionais profundas nesse sentido.

Acompanhe tudo sobre:América LatinaColômbiaCubaFarcPolítica

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mundo

Mais na Exame