Farc propõem acordo sobre explosivos enquanto negociam paz
"Nós estamos dispostos a fazer um acordo em torno da utilização de explosivos em geral", afirmou o chefe negociador das Farc, Iván Márquez
Da Redação
Publicado em 4 de abril de 2014 às 16h26.
A guerrilha das Farc propôs nesta sexta-feira ao governo colombiano um acordo sobre o uso de explosivos no conflito armado, ao retomar as negociações de paz em Havana, depois de um recesso de cinco dias.
"Nós estamos dispostos a fazer um acordo em torno da utilização de explosivos em geral", afirmou o chefe negociador das Farc, Iván Márquez.
O dirigente fez esta proposta no início do 23o. ciclo de negociações, ao ser consultado se as Farc estariam dispostas a deixar de usar minas antipessoais, que já mataram 2.167 pessoas na Colômbia desde 1990, segundo dados oficiais.
"Todos estes temas também podem ser exigidos da força pública, que também semeia minas. É uma problemática recíproca que envolve o Exército da Colômbia e também as forças insurgentes", afirmou.
Márquez destacou que alguns criticam o uso de minas por parte dos rebeldes mas não se interessam pelo fato de que o Exercito nacional use bombas de 250 kg que destroem a vida e o meio ambiente na selva.
Ele também insistiu na criação com caráter de urgência de uma comissão da verdade sobre o conflito armado de meio século, algo com que concorda o governo, desde que as duas partes alcancem um acordo.
As negociações de paz, que acontecem a portas fechadas no Palácio das Convenções de Havana, começaram em 19 de novembro de 2012.
A guerrilha das Farc propôs nesta sexta-feira ao governo colombiano um acordo sobre o uso de explosivos no conflito armado, ao retomar as negociações de paz em Havana, depois de um recesso de cinco dias.
"Nós estamos dispostos a fazer um acordo em torno da utilização de explosivos em geral", afirmou o chefe negociador das Farc, Iván Márquez.
O dirigente fez esta proposta no início do 23o. ciclo de negociações, ao ser consultado se as Farc estariam dispostas a deixar de usar minas antipessoais, que já mataram 2.167 pessoas na Colômbia desde 1990, segundo dados oficiais.
"Todos estes temas também podem ser exigidos da força pública, que também semeia minas. É uma problemática recíproca que envolve o Exército da Colômbia e também as forças insurgentes", afirmou.
Márquez destacou que alguns criticam o uso de minas por parte dos rebeldes mas não se interessam pelo fato de que o Exercito nacional use bombas de 250 kg que destroem a vida e o meio ambiente na selva.
Ele também insistiu na criação com caráter de urgência de uma comissão da verdade sobre o conflito armado de meio século, algo com que concorda o governo, desde que as duas partes alcancem um acordo.
As negociações de paz, que acontecem a portas fechadas no Palácio das Convenções de Havana, começaram em 19 de novembro de 2012.