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Farc convocam Maradona para "partida pela paz"

Guerrilheiros convidaram ex-astro argentino para vestir sua camisa em uma partida de futebol pelo diálogo de paz na Colômbia

Ivan Marquez, líder das negociações de paz da Farc, durante uma conferência de imprensa em Havana (Enrique De La Osa/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 2 de dezembro de 2013 às 19h20.

Havana - Guerrilheiros das Farc convidaram nesta segunda-feira o ex-astro argentino Diego Maradona para vestir sua camisa em uma partida de futebol pelo diálogo de paz na Colômbia .

A ideia, criada pelo ex-meia colombiano Carlos Valderrama, é buscar apoio internacional para as conversações que acontecem há mais de um ano em Cuba entre o governo de Juan Manuel Santos e as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc).

O jogo teria os rebeldes e uma equipe de jogadores aposentados na ilha caribenha.

"Estamos nos preparando fisicamente, atleticamente", disse a jornalistas Iván Márquez, chefe da equipe negociadora das Farc. "Estamos treinando para jogar essa partida crucial aqui em Havana." O guerrilheiro, que no fim de semana apareceu em uma foto junto a outros combatentes das Farc vestindo camisetas de futebol com uma bola debaixo do braço, enviou "um SOS" a Maradona.

"Que nos acompanhe, que venha jogar conosco para que tentemos por fim alcançar uma paz que nos foge durante décadas", disse.

A partida pretende dar visibilidade ao diálogo de paz, que conseguiu acordos sobre o acesso a terras por camponeses que perderam seus locais devido à violência e a futura participação dos guerrilheiros na política.

Mas a ideia foi recebida com pouco entusiasmo pelo governo em Bogotá, que vê o duelo futebolístico como uma distração nas negociações para acabar com um conflito de quase meio século que deixou mais de 200.000 mortes.

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A ideia, criada pelo ex-meia colombiano Carlos Valderrama, é buscar apoio internacional para as conversações que acontecem há mais de um ano em Cuba entre o governo de Juan Manuel Santos e as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc).

O jogo teria os rebeldes e uma equipe de jogadores aposentados na ilha caribenha.

"Estamos nos preparando fisicamente, atleticamente", disse a jornalistas Iván Márquez, chefe da equipe negociadora das Farc. "Estamos treinando para jogar essa partida crucial aqui em Havana." O guerrilheiro, que no fim de semana apareceu em uma foto junto a outros combatentes das Farc vestindo camisetas de futebol com uma bola debaixo do braço, enviou "um SOS" a Maradona.

"Que nos acompanhe, que venha jogar conosco para que tentemos por fim alcançar uma paz que nos foge durante décadas", disse.

A partida pretende dar visibilidade ao diálogo de paz, que conseguiu acordos sobre o acesso a terras por camponeses que perderam seus locais devido à violência e a futura participação dos guerrilheiros na política.

Mas a ideia foi recebida com pouco entusiasmo pelo governo em Bogotá, que vê o duelo futebolístico como uma distração nas negociações para acabar com um conflito de quase meio século que deixou mais de 200.000 mortes.

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