Farc confirmam que militar desaparecido está em seu poder
O militar está ferido, informou a mesma guerrilha, que realiza negociações de paz com o governo colombiano em Havana desde novembro de 2012
Da Redação
Publicado em 10 de julho de 2015 às 17h19.
As Farc confirmaram nesta sexta-feira que têm em seu poder o militar Cristian Moscoso, desaparecido nesta semana no sudoeste da Colômbia quando participava de operações para evitar o derramamento de petróleo por ação desta guerrilha.
"O Estado-Maior Central das Farc-EP informa que o subtenente Cristian Moscoso Rivera (...), como resultado dos combates entre as Farc-EP e o Exército na aldeia El Líbano sobre a via Mansoya - Santana (departamento de Putumayo), está no poder da Frente 32", anunciaram em um comunicado as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc, comunistas).
O militar está ferido, informou a mesma guerrilha, que realiza negociações de paz com o governo colombiano em Havana desde novembro de 2012 sem que tenha sido decretado um cessar-fogo na Colômbia.
"Os ferimentos que apresenta não são graves e ele recebeu o atendimento médico necessário", acrescenta o comunicado publicado no site das Farc.
O exército havia informado sobre o desaparecimento de Moscoso "em estado indefeso" nesta semana, e já havia culpado as Farc por este fato, ao mesmo tempo em que anunciou uma intensa busca do militar.
"Fazemos um apelo ao governo nacional para deter as operações de busca, e assim evitar um desenlace que coloque em risco a vida deste oficial", advertiram as Farc, que contam com 8.000 combatentes, segundo números oficiais.
"Convidamos (o governo) a colocar em andamento os protocolos pertinentes para a pronta libertação do subtenente Moscoso", acrescentou o texto.
Por outro lado, dois militares morreram e outros três ficaram feridos em um combate com as Farc no departamento de Caquetá, sudoeste, durante uma operação da força de contraguerrilha.
As Farc, uma guerrilha de origem camponesa com mais de 50 anos de antiguidade, intensificou suas ações armadas desde 22 de maio, após a suspensão de uma trégua unilateral que começou em dezembro no âmbito destes diálogos de paz.
Nesta semana, o grupo rebelde anunciou de Cuba uma nova trégua unilateral de um mês, a partir do dia 20 de julho, para favorecer a desescalada do conflito armado e promover a negociação de um cessar-fogo bilateral e definitivo.
As Farc confirmaram nesta sexta-feira que têm em seu poder o militar Cristian Moscoso, desaparecido nesta semana no sudoeste da Colômbia quando participava de operações para evitar o derramamento de petróleo por ação desta guerrilha.
"O Estado-Maior Central das Farc-EP informa que o subtenente Cristian Moscoso Rivera (...), como resultado dos combates entre as Farc-EP e o Exército na aldeia El Líbano sobre a via Mansoya - Santana (departamento de Putumayo), está no poder da Frente 32", anunciaram em um comunicado as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc, comunistas).
O militar está ferido, informou a mesma guerrilha, que realiza negociações de paz com o governo colombiano em Havana desde novembro de 2012 sem que tenha sido decretado um cessar-fogo na Colômbia.
"Os ferimentos que apresenta não são graves e ele recebeu o atendimento médico necessário", acrescenta o comunicado publicado no site das Farc.
O exército havia informado sobre o desaparecimento de Moscoso "em estado indefeso" nesta semana, e já havia culpado as Farc por este fato, ao mesmo tempo em que anunciou uma intensa busca do militar.
"Fazemos um apelo ao governo nacional para deter as operações de busca, e assim evitar um desenlace que coloque em risco a vida deste oficial", advertiram as Farc, que contam com 8.000 combatentes, segundo números oficiais.
"Convidamos (o governo) a colocar em andamento os protocolos pertinentes para a pronta libertação do subtenente Moscoso", acrescentou o texto.
Por outro lado, dois militares morreram e outros três ficaram feridos em um combate com as Farc no departamento de Caquetá, sudoeste, durante uma operação da força de contraguerrilha.
As Farc, uma guerrilha de origem camponesa com mais de 50 anos de antiguidade, intensificou suas ações armadas desde 22 de maio, após a suspensão de uma trégua unilateral que começou em dezembro no âmbito destes diálogos de paz.
Nesta semana, o grupo rebelde anunciou de Cuba uma nova trégua unilateral de um mês, a partir do dia 20 de julho, para favorecer a desescalada do conflito armado e promover a negociação de um cessar-fogo bilateral e definitivo.