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Farc assumem atos de guerra durante conflito na Colômbia

As Farc exigiram, na quarta-feira, que os EUA reconheçam responsabilidade na origem e "escalada" do conflito armado que o grupo mantém com o governo da Colômbia

Farc: é a maior guerrilha do país, com cerca de 8 mil integrantes (Luis Robayo/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 30 de outubro de 2014 às 14h18.

Havana - As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia ( Farc ) assumiram nesta quinta-feira responsabilidade pelos atos de guerra cometidos durante o conflito armado no país, segundo declaração divulgada durante as negociações de paz que ocorrem em Havana, Cuba.

"Reconhecemos explicitamente que nossas ações afetaram civis em diferentes momentos e circunstâncias durante o conflito, que ao se prolongar gerou múltiplos impactos", disseram as Farc em comunicado lido a jornalistas.

O grupo de guerrilha e o governo do presidente Juan Manuel Santos realizam reuniões em Havana há dois anos para tentar colocar fim à luta armada interna que já deixou mais de 200 mil mortos em mais de 50 anos.

As Farc exigiram, na quarta-feira, que os Estados Unidos reconheçam sua responsabilidade na origem e "escalada" do conflito armado que o grupo mantém com o governo da Colômbia , como parte de uma pacote de propostas que está sendo discutido nas negociações.

O grupo rebelde, a maior guerrilha do país, que conta com cerca de 8 mil integrantes, e o governo de Santos discutem atualmente a questão da indenização das vítimas do conflito, um ponto-chave para chegar a um possível acordo de paz.

Ambos os lados conseguiram acordos parciais anteriormente sobre o acesso à terra de agricultores pobres, para tentar garantir a transformação do grupo em partido político e para o combate ao narcotráfico erradicando o cultivo ilícito.

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"Reconhecemos explicitamente que nossas ações afetaram civis em diferentes momentos e circunstâncias durante o conflito, que ao se prolongar gerou múltiplos impactos", disseram as Farc em comunicado lido a jornalistas.

O grupo de guerrilha e o governo do presidente Juan Manuel Santos realizam reuniões em Havana há dois anos para tentar colocar fim à luta armada interna que já deixou mais de 200 mil mortos em mais de 50 anos.

As Farc exigiram, na quarta-feira, que os Estados Unidos reconheçam sua responsabilidade na origem e "escalada" do conflito armado que o grupo mantém com o governo da Colômbia , como parte de uma pacote de propostas que está sendo discutido nas negociações.

O grupo rebelde, a maior guerrilha do país, que conta com cerca de 8 mil integrantes, e o governo de Santos discutem atualmente a questão da indenização das vítimas do conflito, um ponto-chave para chegar a um possível acordo de paz.

Ambos os lados conseguiram acordos parciais anteriormente sobre o acesso à terra de agricultores pobres, para tentar garantir a transformação do grupo em partido político e para o combate ao narcotráfico erradicando o cultivo ilícito.

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