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Farc anunciam cessar-fogo definitivo em acordo de paz

Guerrilha das Farc anunciou cessar-fogo definitivo a partir do primeiro minuto de segunda-feira

Farc: guerrilha colombiana anunciou cessar-fogo definitivo, depois de cinco décadas de conflito interno na Colômbia (REUTERS/John Vizcaino)
DR

Da Redação

Publicado em 29 de agosto de 2016 às 07h23.

Havana - A guerrilha das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia ( Farc ) anunciou neste domingo que cessará definitivamente suas hostilidades a partir do primeiro minuto de segunda-feira, como parte de um processo de paz que está em sua reta final e terminará com cinco décadas de conflito armado interno.

O comandante das Farc, Rodrigo Londoño - conhecido como Timoleón Jiménez ou Timochenko -, fez o anúncio na capital cubana, Havana, poucos dias depois do fim das negociações de paz entre o governo e a guerrilha, que duraram quatro anos.

"Nunca mais pais enterrando a seus filhos e filhas caídos na guerra", disse. "Na minha condição de comandante, ordeno a todos nossos controles e unidades, a cada um de nossos combatentes, a cessar o fogo e as hostilidades de maneira definitiva. As rivalidades e rancores devem ficar no passado", completou.

A notícia coincide com outra notificação do presidente da Colômbia , Juan Manuel Santos, para um cessar-fogo por parte dos militares a começar nesta segunda-feira.

O gesto é o mais recente em uma série de acordos e sinais de diminuição das hostilidades de ambas as partes, que preparam o acordo formal de paz, a ser firmado em algum momento entre os dias 20 e 26 de setembro, quando os colombianos votarão em um plebiscito parta decidir se aceitam ou não o texto.

Setores ligados ao ex-presidente colombiano Álvaro Uribe se mostraram contrários ao processo e não aceitam que as Farc sejam reincorporadas à vida política civil.

O acordo se baseou em uma agenda preestabelecida de seis pontos: os problemas da terra, a participação política, o combate ao narcotráfico, o ressarcimento às vítimas e os mecanismos de verificação do acordo.

Fonte: Associated Press.

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O comandante das Farc, Rodrigo Londoño - conhecido como Timoleón Jiménez ou Timochenko -, fez o anúncio na capital cubana, Havana, poucos dias depois do fim das negociações de paz entre o governo e a guerrilha, que duraram quatro anos.

"Nunca mais pais enterrando a seus filhos e filhas caídos na guerra", disse. "Na minha condição de comandante, ordeno a todos nossos controles e unidades, a cada um de nossos combatentes, a cessar o fogo e as hostilidades de maneira definitiva. As rivalidades e rancores devem ficar no passado", completou.

A notícia coincide com outra notificação do presidente da Colômbia , Juan Manuel Santos, para um cessar-fogo por parte dos militares a começar nesta segunda-feira.

O gesto é o mais recente em uma série de acordos e sinais de diminuição das hostilidades de ambas as partes, que preparam o acordo formal de paz, a ser firmado em algum momento entre os dias 20 e 26 de setembro, quando os colombianos votarão em um plebiscito parta decidir se aceitam ou não o texto.

Setores ligados ao ex-presidente colombiano Álvaro Uribe se mostraram contrários ao processo e não aceitam que as Farc sejam reincorporadas à vida política civil.

O acordo se baseou em uma agenda preestabelecida de seis pontos: os problemas da terra, a participação política, o combate ao narcotráfico, o ressarcimento às vítimas e os mecanismos de verificação do acordo.

Fonte: Associated Press.

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