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FAO diz que 23 milhões precisam de ajuda no sul da África

Duas temporadas consecutivas de seca geraram impacto nas famílias vulneráveis das zonas rurais, que viram subir os preços do milho e outros alimentos básicos

Sul da África: espera-se que a fome afete 40 milhões de pessoas na África meridional no começo de 2017 (Issouf Sanogo/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 28 de julho de 2016 às 11h21.

Roma - Cerca de 23 milhões de pessoas necessitam urgentemente de ajuda agrícola no sul da África para fazer frente à seca causada pelo El Niño, indicou nesta quinta-feira a Organização da ONU para a Alimentação e Agricultura (FAO).

A agência das Nações Unidas pediu em comunicado US$ 109 milhões para proporcionar meios à população afetada pela seca a fim de que produzam alimentos suficientes e evitem depender da ajuda humanitária nos próximos dois anos.

Espera-se que a fome afete 40 milhões de pessoas na África meridional no começo de 2017, coincidindo com a próxima temporada de carestia, segundo a organização.

Faltam algumas semanas para começar a preparar a terra para a próxima temporada agrícola e o plano de resposta da FAO pretende fornecer sementes, adubos outros serviços aos pequenos camponeses e pastores da região.

Lesoto, Madagascar, Malawi, Moçambique, Namíbia, África do Sul, Suazilândia, Tanzânia, Zâmbia e Zimbábue solicitaram à agência assistência específica.

Duas temporadas consecutivas de seca, incluída a pior em 35 anos que foi vivida em 2016, tiveram um impacto nas famílias vulneráveis das zonas rurais, que viram subir os preços do milho e outros alimentos básicos.

Junto às más colheitas generalizadas, calcula-se que em Botsuana, Suazilândia, África do Sul, Namíbia e Zimbábue morreram mais de 640 mil cabeças de gado como consequência da seca.

No final deste ano, além disso, o fenômeno do "La Niña" poderia levar abundantes chuvas à região, onde é necessário tomar medidas para resistir ao risco de inundações.

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A agência das Nações Unidas pediu em comunicado US$ 109 milhões para proporcionar meios à população afetada pela seca a fim de que produzam alimentos suficientes e evitem depender da ajuda humanitária nos próximos dois anos.

Espera-se que a fome afete 40 milhões de pessoas na África meridional no começo de 2017, coincidindo com a próxima temporada de carestia, segundo a organização.

Faltam algumas semanas para começar a preparar a terra para a próxima temporada agrícola e o plano de resposta da FAO pretende fornecer sementes, adubos outros serviços aos pequenos camponeses e pastores da região.

Lesoto, Madagascar, Malawi, Moçambique, Namíbia, África do Sul, Suazilândia, Tanzânia, Zâmbia e Zimbábue solicitaram à agência assistência específica.

Duas temporadas consecutivas de seca, incluída a pior em 35 anos que foi vivida em 2016, tiveram um impacto nas famílias vulneráveis das zonas rurais, que viram subir os preços do milho e outros alimentos básicos.

Junto às más colheitas generalizadas, calcula-se que em Botsuana, Suazilândia, África do Sul, Namíbia e Zimbábue morreram mais de 640 mil cabeças de gado como consequência da seca.

No final deste ano, além disso, o fenômeno do "La Niña" poderia levar abundantes chuvas à região, onde é necessário tomar medidas para resistir ao risco de inundações.

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