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FAO declara oficialmente erradicada peste bovina

Não é registrado no mundo nenhum foco da doença desde 2001

Segundo a FAO, embora o vírus da doença não circule entre os animais vivos, é preciso considerar que continua conservado em alguns laboratórios (Germano Lüders/EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 28 de junho de 2011 às 09h44.

Roma - A Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO) declarou nesta terça-feira oficialmente a erradicação mundial da peste bovina, uma das doenças mais fatais para o gado e uma ameaça aos meios de subsistência na África, Ásia e Europa.

Reunidos em Roma, onde tem sede central a agência, os membros da FAO adotaram nesta terça-feira a resolução que confirma o fim da doença viral, cujo primeiro surto ocorreu na Bélgica em 1920, há quase um século.

Não é registrado no mundo nenhum foco da doença desde 2001, quando o vírus afetou búfalos selvagens no Quênia, e as vacinações cessaram em 2006, como informa a FAO em comunicado de imprensa divulgado nesta terça-feira.

A agência das Nações Unidas celebra o "êxito" alcançado na luta contra a peste bovina e assinala que sua erradicação é um modelo a seguir para outras doenças.

No entanto, a FAO afirma que, embora o vírus da doença não circule entre os animais vivos, é preciso considerar que continua conservado em alguns laboratórios.

Por isso, na resolução aprovada nesta terça-feira, a agência da ONU pede à comunidade internacional que acompanhe e garanta "a conservação das mostras do vírus e suas vacinas em condições seguras nos laboratórios", inclusive aplicando rigorosas normas de vigilância e notificando qualquer mudança relacionada à doença.

"A prioridade imediata depois da erradicação é prevenir a reaparição desta doença nos animais por liberação acidental ou proposital desde os laboratórios", precisa a FAO na nota.

Na mesma linha se manifesta na nota o diretor-geral saliente da FAO, Jacques Diouf, quem aponta a necessidade de os Governos de todo o mundo "se concentrem em tomar as medidas necessárias para garantir o caráter sustentável deste resultado e conseguir que beneficiem às gerações futuras".

Para isso, segundo Diouf, é preciso estabelecer uma estratégia para depois da erradicação, a fim de prevenir toda reaparição da doença.

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Roma - A Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO) declarou nesta terça-feira oficialmente a erradicação mundial da peste bovina, uma das doenças mais fatais para o gado e uma ameaça aos meios de subsistência na África, Ásia e Europa.

Reunidos em Roma, onde tem sede central a agência, os membros da FAO adotaram nesta terça-feira a resolução que confirma o fim da doença viral, cujo primeiro surto ocorreu na Bélgica em 1920, há quase um século.

Não é registrado no mundo nenhum foco da doença desde 2001, quando o vírus afetou búfalos selvagens no Quênia, e as vacinações cessaram em 2006, como informa a FAO em comunicado de imprensa divulgado nesta terça-feira.

A agência das Nações Unidas celebra o "êxito" alcançado na luta contra a peste bovina e assinala que sua erradicação é um modelo a seguir para outras doenças.

No entanto, a FAO afirma que, embora o vírus da doença não circule entre os animais vivos, é preciso considerar que continua conservado em alguns laboratórios.

Por isso, na resolução aprovada nesta terça-feira, a agência da ONU pede à comunidade internacional que acompanhe e garanta "a conservação das mostras do vírus e suas vacinas em condições seguras nos laboratórios", inclusive aplicando rigorosas normas de vigilância e notificando qualquer mudança relacionada à doença.

"A prioridade imediata depois da erradicação é prevenir a reaparição desta doença nos animais por liberação acidental ou proposital desde os laboratórios", precisa a FAO na nota.

Na mesma linha se manifesta na nota o diretor-geral saliente da FAO, Jacques Diouf, quem aponta a necessidade de os Governos de todo o mundo "se concentrem em tomar as medidas necessárias para garantir o caráter sustentável deste resultado e conseguir que beneficiem às gerações futuras".

Para isso, segundo Diouf, é preciso estabelecer uma estratégia para depois da erradicação, a fim de prevenir toda reaparição da doença.

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