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Familiares chineses enfrentam polícia em protesto por avião

Parentes de passageiros acusam a Malásia de "atrasos e mentiras"

Parentes de passageiros chineses de vôo desaparecido: erca de 20 dos 30 manifestantes jogaram garrafas d'água na embaixada da Malásia e tentaram invadir o prédio, exigindo se reunir com o embaixador (Edgar Su/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 25 de março de 2014 às 08h33.

Pequim/Kuala Lumpur - Dezenas de parentes enfurecidos de passageiros de um avião malaio desaparecido entraram em confronto com a polícia em Pequim , acusando a Malásia de "atrasos e mentiras", um dia depois de o país confirmar que o avião caiu nos distantes mares da Ausrtrália.

Cerca de 20 dos 30 manifestantes jogaram garrafas d'água na embaixada da Malásia e tentaram invadir o prédio, exigindo se reunir com o embaixador, disseram testemunhas. Mais cedo, os parentes, muitos com o rosto coberto de lágrimas, gritaram "o governo malaio nos enganou" e "Malásia, devolva nossos parentes" enquanto marchavam pacificamente com faixas.

O luto e a fúria dos familiares foram deflagrados na noite de segunda-feira (horário local) depois que o primeiro-ministro da Malásia, Najib Razak, anunciou que o voo MH370, da Malaysia Airlines, que desapareceu há mais de duas semanas quando voava de Kuala Lumpur a Pequim, caiu no Oceano Índico.

Citando análise de dados de satélite feita pela empresa britânica Inmarsat, ele disse que não havia dúvida de que o Boeing caiu no oceano em uma das regiões mais remotas da Terra --uma admissão implícita de que todas as 239 pessoas a bordo morreram.

O mau tempo na região, distante da costa oeste da Austrália, forçou a suspensão das buscas por destroços na terça-feira, logo depois de uma série de imagens de satélite levantarem as esperanças de que os restos da aeronave seriam encontrados.

A confusa resposta inicial da Malásia ao desaparecimento do Boeing 777 e percepção de uma comunicação ruim enfureceram muitos familiares dos mais de 150 chineses a bordo da aeronave e estremeceram os laços entre Pequim e Kuala Lumpur.

Depois do anúncio de Najib, o vice-ministro das Relações Exteriores da China, Xie Hangsheng, exigiu que a Malásia entregue todas as análises de dados de satélite relevantes que mostrem como a Malásia chegou as suas conclusões sobre o destino do avião.

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Cerca de 20 dos 30 manifestantes jogaram garrafas d'água na embaixada da Malásia e tentaram invadir o prédio, exigindo se reunir com o embaixador, disseram testemunhas. Mais cedo, os parentes, muitos com o rosto coberto de lágrimas, gritaram "o governo malaio nos enganou" e "Malásia, devolva nossos parentes" enquanto marchavam pacificamente com faixas.

O luto e a fúria dos familiares foram deflagrados na noite de segunda-feira (horário local) depois que o primeiro-ministro da Malásia, Najib Razak, anunciou que o voo MH370, da Malaysia Airlines, que desapareceu há mais de duas semanas quando voava de Kuala Lumpur a Pequim, caiu no Oceano Índico.

Citando análise de dados de satélite feita pela empresa britânica Inmarsat, ele disse que não havia dúvida de que o Boeing caiu no oceano em uma das regiões mais remotas da Terra --uma admissão implícita de que todas as 239 pessoas a bordo morreram.

O mau tempo na região, distante da costa oeste da Austrália, forçou a suspensão das buscas por destroços na terça-feira, logo depois de uma série de imagens de satélite levantarem as esperanças de que os restos da aeronave seriam encontrados.

A confusa resposta inicial da Malásia ao desaparecimento do Boeing 777 e percepção de uma comunicação ruim enfureceram muitos familiares dos mais de 150 chineses a bordo da aeronave e estremeceram os laços entre Pequim e Kuala Lumpur.

Depois do anúncio de Najib, o vice-ministro das Relações Exteriores da China, Xie Hangsheng, exigiu que a Malásia entregue todas as análises de dados de satélite relevantes que mostrem como a Malásia chegou as suas conclusões sobre o destino do avião.

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