Família brasileira está entre mortos por enchente na Itália
Pelo menos 18 pessoas, entre elas uma família brasileira, morreram na ilha da Sardenha, na Itália, após a passagem do forte ciclone Cleópatra
Da Redação
Publicado em 19 de novembro de 2013 às 12h39.
Roma - Pelo menos 18 pessoas, entre elas uma família brasileira, morreram na ilha da Sardenha, na Itália , após a passagem, na noite de ontem, do forte ciclone "Cleópatra", cujos ventos e chuvas provocaram inundações e enchentes.
O diretor da Defesa Civil italiana, Franco Gabrielli, atualizou hoje o número de vítimas ao chegada a Sardenha para coordenar os trabalhos de ajuda, e o ministro do Meio Ambiente, Andrea Orlando, compareceu à Câmara dos Deputados para informar os parlamentares sobre o ocorrido.
"Em poucas horas, foram registrados mais de 450 milímetros de chuva, quando na série histórica as precipitações médias anuais são de 1.000 milímetros. Isso fez com que o sistema hidrográfico entrasse em crise", afirmou Orlando.
O ministro disse ainda que a Defesa Civil já tinha alertado no domingo passado sobre a possibilidade de fortes precipitações na ilha, com um nível crítico máximo por risco hidrogeológico, "com possibilidade também de perda de vidas humanas".
A província de Olbia-Tempio, no nordeste da ilha italiana, é a mais afetada e já se contabiliza 13 mortes após a passagem do ciclone, que provocou deslizamentos de terra, destruição de pontes e vários cortes de energia elétrica.
O prefeito de Olbia, Gianni Giovanneli, explicou hoje à imprensa local que caiu ontem à noite sobre a cidade uma "autêntica tromba d"água" que em poucos minutos inundou algumas áreas até três metros de altura, transbordou rios e abriu crateras em estradas.
Na cidade de Arzachena morreram afogados quatro brasileiros da mesma família: o agricultor Izael Passoni, de 42 anos, sua esposa Cleide Mara, de 39, e os dois filhos do casal, Weriston, de 21, e Laine Kellen, de 17. Todos dormiam no porão da casa onde Izael trabalhava e não perceberam a inundação.
Em Monte Pino, o desmoronamento de uma ponte causou cinco mortes - três homens, uma mulher e a filha dela, cujos respectivos veículos caíram na água enquanto trafegavam por uma estrada.
Segundo Andrea Orlando, 2.700 pessoas tiveram que deixar suas casas devido às enchentes e passaram a noite em hotéis e abrigos improvisados. Dezenas de cidades seguem isoladas por causa dos cortes de luz e pelas estradas impraticáveis.
Em reunião extraordinária do Conselho de Ministros realizada hoje em Roma, o governo italiano decretou estado de emergência em toda a região da Sardenha e aprovou uma ajuda de 20 milhões de euros para atenuar os danos e atender os desabrigados.
Roma - Pelo menos 18 pessoas, entre elas uma família brasileira, morreram na ilha da Sardenha, na Itália , após a passagem, na noite de ontem, do forte ciclone "Cleópatra", cujos ventos e chuvas provocaram inundações e enchentes.
O diretor da Defesa Civil italiana, Franco Gabrielli, atualizou hoje o número de vítimas ao chegada a Sardenha para coordenar os trabalhos de ajuda, e o ministro do Meio Ambiente, Andrea Orlando, compareceu à Câmara dos Deputados para informar os parlamentares sobre o ocorrido.
"Em poucas horas, foram registrados mais de 450 milímetros de chuva, quando na série histórica as precipitações médias anuais são de 1.000 milímetros. Isso fez com que o sistema hidrográfico entrasse em crise", afirmou Orlando.
O ministro disse ainda que a Defesa Civil já tinha alertado no domingo passado sobre a possibilidade de fortes precipitações na ilha, com um nível crítico máximo por risco hidrogeológico, "com possibilidade também de perda de vidas humanas".
A província de Olbia-Tempio, no nordeste da ilha italiana, é a mais afetada e já se contabiliza 13 mortes após a passagem do ciclone, que provocou deslizamentos de terra, destruição de pontes e vários cortes de energia elétrica.
O prefeito de Olbia, Gianni Giovanneli, explicou hoje à imprensa local que caiu ontem à noite sobre a cidade uma "autêntica tromba d"água" que em poucos minutos inundou algumas áreas até três metros de altura, transbordou rios e abriu crateras em estradas.
Na cidade de Arzachena morreram afogados quatro brasileiros da mesma família: o agricultor Izael Passoni, de 42 anos, sua esposa Cleide Mara, de 39, e os dois filhos do casal, Weriston, de 21, e Laine Kellen, de 17. Todos dormiam no porão da casa onde Izael trabalhava e não perceberam a inundação.
Em Monte Pino, o desmoronamento de uma ponte causou cinco mortes - três homens, uma mulher e a filha dela, cujos respectivos veículos caíram na água enquanto trafegavam por uma estrada.
Segundo Andrea Orlando, 2.700 pessoas tiveram que deixar suas casas devido às enchentes e passaram a noite em hotéis e abrigos improvisados. Dezenas de cidades seguem isoladas por causa dos cortes de luz e pelas estradas impraticáveis.
Em reunião extraordinária do Conselho de Ministros realizada hoje em Roma, o governo italiano decretou estado de emergência em toda a região da Sardenha e aprovou uma ajuda de 20 milhões de euros para atenuar os danos e atender os desabrigados.