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Falta de controle sobre armas é decisão política, diz Obama

A falta de iniciativa para se estabelecer algum tipo de controle sobre armas é uma decisão política que deve ser enfrentada, disse Obama

O presidente americano, Barack Obama (Jim Watson/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 2 de outubro de 2015 às 19h50.

A falta de iniciativa para se estabelecer algum tipo de controle sobre armas nos Estados Unidos é uma decisão política que deve ser enfrentada, declarou nesta sexta-feira o presidente Barack Obama , um dia depois do massacre em uma universidade do Oregon.

"Vou politizar este assunto porque nossa falta de ação é uma decisão política", afirmou Obama, para quem a oposição ao controle de armas "se deve à política porque há grupos que financiam campanhas e alimentam o medo nas pessoas".

"Já pedi à minha equipe que analise que tipo de autoridade temos para fazer valer, da forma mais eficiente, as leis já existentes para tirar as armas do alcance dos criminosos, mas isto não mudará até que a política mude".

Visivelmente irritado, Obama disse que no mundo há "dezenas de milhões" de jovens furiosos "que não saem dando tiros", que a "maioria das pessoas com problemas mentais não saem realizando disparos", a destacou que "não tem sentido" a teoria de que "há algo no caráter dos americanos que gera isto".

Os níveis de violência nos Estados Unidos, afirmou, estão no mesmo patamar de outros países de economia avançada, mas a diferença "aqui está na taxa de homicídios, na violência com armas de fogo, na taxa de matanças indiscriminadas".

Por esta razão, as pessoas que não aceitam esta situação devem ser tão firmes como "estes absolutistas que pensam que qualquer medida de controle de armas é um ataque a sua liberdade, coisa de comunistas ou uma conspiração minha para permanecer no poder". Existe neste país "todo tipo de teoria lunática".

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"Vou politizar este assunto porque nossa falta de ação é uma decisão política", afirmou Obama, para quem a oposição ao controle de armas "se deve à política porque há grupos que financiam campanhas e alimentam o medo nas pessoas".

"Já pedi à minha equipe que analise que tipo de autoridade temos para fazer valer, da forma mais eficiente, as leis já existentes para tirar as armas do alcance dos criminosos, mas isto não mudará até que a política mude".

Visivelmente irritado, Obama disse que no mundo há "dezenas de milhões" de jovens furiosos "que não saem dando tiros", que a "maioria das pessoas com problemas mentais não saem realizando disparos", a destacou que "não tem sentido" a teoria de que "há algo no caráter dos americanos que gera isto".

Os níveis de violência nos Estados Unidos, afirmou, estão no mesmo patamar de outros países de economia avançada, mas a diferença "aqui está na taxa de homicídios, na violência com armas de fogo, na taxa de matanças indiscriminadas".

Por esta razão, as pessoas que não aceitam esta situação devem ser tão firmes como "estes absolutistas que pensam que qualquer medida de controle de armas é um ataque a sua liberdade, coisa de comunistas ou uma conspiração minha para permanecer no poder". Existe neste país "todo tipo de teoria lunática".

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