Facebook deve cumprir leis alemãs, diz ministro
O Facebook terá que banir manifestações racistas, mesmo que isso possa ser permitido nos EUA sob a liberdade de expressão, disse o ministro da Justiça
Da Redação
Publicado em 28 de agosto de 2015 às 17h57.
Berli - O Facebook terá que respeitar as leis alemãs e banir manifestações racistas, mesmo que isso possa ser permitido nos Estados Unidos sob a liberdade de expressão, disse o ministro da Justiça, Heiko Maas, em uma entrevista à Reuters.
Maas, que acusou o Facebook de fazer pouco para impedir mensagens racistas ou de ódio em sua plataforma de mídia social disse que a Alemanha tem tolerância zero para tais expressões e espera que a empresa norte-americana seja mais vigilante.
"Uma coisa é clara: se o Facebook quer fazer negócios na Alemanha, então deverá obedecer às leis alemãs. Não importa se nós, por razões históricas, tenhamos uma interpretação mais rígida da liberdade de expressão que a dos EUA", disse Maas à Reuters.
"Negação do Holocausto e incitação de ódio racial são crimes na Alemanha e não importa se eles são divulgados no Facebook ou bradados em público na praça do mercado", acrescentou.
Maas enviou uma carta ao diretor de políticas públicas do Facebook, Richard Allan, em Dublin, dizendo que recebeu muitas reclamações de usuários de que seus protestos sobre mensagens racistas foram ignorados e sugeriu que se encontrassem em Berlim no dia 14 de setembro.
Uma porta-voz do Facebook disse que a companhia levou as preocupações dele a sério e estava interessado em encontrar o ministro da Justiça. Maas disse que está ansioso pelo encontro.
Berli - O Facebook terá que respeitar as leis alemãs e banir manifestações racistas, mesmo que isso possa ser permitido nos Estados Unidos sob a liberdade de expressão, disse o ministro da Justiça, Heiko Maas, em uma entrevista à Reuters.
Maas, que acusou o Facebook de fazer pouco para impedir mensagens racistas ou de ódio em sua plataforma de mídia social disse que a Alemanha tem tolerância zero para tais expressões e espera que a empresa norte-americana seja mais vigilante.
"Uma coisa é clara: se o Facebook quer fazer negócios na Alemanha, então deverá obedecer às leis alemãs. Não importa se nós, por razões históricas, tenhamos uma interpretação mais rígida da liberdade de expressão que a dos EUA", disse Maas à Reuters.
"Negação do Holocausto e incitação de ódio racial são crimes na Alemanha e não importa se eles são divulgados no Facebook ou bradados em público na praça do mercado", acrescentou.
Maas enviou uma carta ao diretor de políticas públicas do Facebook, Richard Allan, em Dublin, dizendo que recebeu muitas reclamações de usuários de que seus protestos sobre mensagens racistas foram ignorados e sugeriu que se encontrassem em Berlim no dia 14 de setembro.
Uma porta-voz do Facebook disse que a companhia levou as preocupações dele a sério e estava interessado em encontrar o ministro da Justiça. Maas disse que está ansioso pelo encontro.