Fábrica turca de colete salva-vidas falso é fechada
A operação policial aconteceu na própria terça, após a tragédia que tirou a vida de 31 imigrantes que tiveram os corpos encontrados em praias turcas
Da Redação
Publicado em 7 de janeiro de 2016 às 12h14.
Istambul - O jornal "Sabah" revelou hoje que muitos dos refugiados que morreram afogados na terça-feira quando tentavam ir da Turquia à Grécia usavam coletes salva-vidas falsos da fábrica que a polícia turca fechou na cidade de Esmirna.
A operação policial aconteceu na própria terça, após a tragédia que tirou a vida de 31 imigrantes que tiveram os corpos encontrados em praias turcas.
Os agentes fecharam a fábrica clandestina e apreenderam 1.263 coletes, muitos com símbolos de marcas conhecidas para fingir maior qualidade.
Dentro, os equipamentos de segurança tinham restos de embalagem, material de isolamento e plásticos não flutuantes.
Estes salva-vidas falsos, que não ajudam na flutuação e inclusive dificultam a nadar, custavam de sete a dez euros (R$ 30 a R$ 40), enquanto os coletes verdadeiros são vendidos por pelo menos três vezes mais (podendo chegar a R$ 120), segundo o jornal "Radikal".
Alguns desses salva-vidas absorviam a água e puxam a pessoa para o fundo, o que representa um risco ainda maior para uma travessia por si só perigosa, segundo o jornal.
O dono da fábrica foi preso. Nela, trabalhavam quatro pessoas, incluindo dois sírios menores de idade. De acordo com a publicação, uma investigação foi aberta.
Há alguns meses, refugiados vinham denunciando que os coletes adquiridos nas cidades litorâneas da Turquia não ajudavam na sobrevivência no mar.
Istambul - O jornal "Sabah" revelou hoje que muitos dos refugiados que morreram afogados na terça-feira quando tentavam ir da Turquia à Grécia usavam coletes salva-vidas falsos da fábrica que a polícia turca fechou na cidade de Esmirna.
A operação policial aconteceu na própria terça, após a tragédia que tirou a vida de 31 imigrantes que tiveram os corpos encontrados em praias turcas.
Os agentes fecharam a fábrica clandestina e apreenderam 1.263 coletes, muitos com símbolos de marcas conhecidas para fingir maior qualidade.
Dentro, os equipamentos de segurança tinham restos de embalagem, material de isolamento e plásticos não flutuantes.
Estes salva-vidas falsos, que não ajudam na flutuação e inclusive dificultam a nadar, custavam de sete a dez euros (R$ 30 a R$ 40), enquanto os coletes verdadeiros são vendidos por pelo menos três vezes mais (podendo chegar a R$ 120), segundo o jornal "Radikal".
Alguns desses salva-vidas absorviam a água e puxam a pessoa para o fundo, o que representa um risco ainda maior para uma travessia por si só perigosa, segundo o jornal.
O dono da fábrica foi preso. Nela, trabalhavam quatro pessoas, incluindo dois sírios menores de idade. De acordo com a publicação, uma investigação foi aberta.
Há alguns meses, refugiados vinham denunciando que os coletes adquiridos nas cidades litorâneas da Turquia não ajudavam na sobrevivência no mar.