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Extrema direita polonesa marcha contra lei dos EUA de restituição a judeus

A Polônia é o único dos países que não tem uma legislação para resolver os conflitos derivados das expropriações realizadas no nazismo e no regime comunista

Organizações judaicas pedem que o país indenize cidadãos americanos sobreviventes do Holocausto e seus descendentes (Maciej Jazwiecki/Reuters)
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EFE

Publicado em 11 de maio de 2019 às 15h23.

Última atualização em 11 de maio de 2019 às 15h24.

Berlim - Milhares de ultranacionalistas da Polônia marcharam neste sábado pelas ruas de Varsóvia, capital do país, para rejeitar pedidos de indenizações a cidadãos judeus que tiveram seus imóveis desapropriados no país durante a ocupação nazista e o regime comunista.

A Polônia é o único dos países ex-comunistas que não tem uma legislação para resolver os conflitos derivados das expropriações realizadas no século passado.

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As organizações judaicas pediram em repetidas ocasiões ao país que busque uma fórmula para indenizar cidadãos americanos sobreviventes do Holocausto e seus descendentes.

No ano passado, o Congresso dos Estados Unidos encarregou ao Departamento de Estado que investigasse os progressos de medidas de indenização em países como a Polônia.

Depois que o secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, pediu à Polônia que avançasse nesse campo, grupos de extrema-direita reagiram com protestos diante da aproximação das eleições europeias.

O primeiro-ministro, Mateusz Morawiecki, disse hoje que a Polônia rejeitará a indenização a vítimas da ocupação alemã pois não tem responsabilidade alguma pelo ocorrido.

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