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Exilados criticam Papa por não falar com dissidentes em Cuba

Depois de uma visita a Cuba, Francisco se encontra nos EUA e planeja várias atividades religiosas e encontros com os mais desfavorecidos da sociedade

Papa Francisco em visita a Cuba: "O papa se reúne com os sem-teto em Washington e Nova York, teria sido um gesto extraordinário se tivesse se reunido com alguns detidos em uma prisão cubana", disse a jornalistas Tomás Regalado, prefeito de Miami (REUTERS/Alexandre Meneghini)
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Da Redação

Publicado em 24 de setembro de 2015 às 16h27.

O papa Francisco se reúne nos Estados Unidos com pessoas marginalizadas, mas em Cuba não recebeu dissidentes, que criticaram nesta quinta-feira uma organização do exílio cubano em Miami e o prefeito cubano-americano da cidade.

"O papa se reúne com os sem-teto em Washington e Nova York, teria sido um gesto extraordinário se tivesse se reunido com alguns detidos em uma prisão cubana", disse a jornalistas Tomás Regalado, prefeito de Miami, Flórida (sudeste dos Estados Unidos).

"É um contraste muito lamentável ver como o Papa em uma democracia como Estados Unidos se reúne com os marginalizados. No entanto, em uma ditadura ignora os marginalizados, ignora os perseguidos (...) e escolhe confraternizar apenas com o regime ditatorial", disse Orlando Gutiérrez Boronat, do Diretório Democrático Cubano.

"O papa Francisco está totalmente errado em sua política com Cuba", disse o diretor da organização do exílio, que, assim como o prefeito de Miami, foi crítico da aproximação entre Estados Unidos e Cuba, um processo que o pontífice argentino ajudou a materializar com uma mediação discreta.

Depois de uma visita a Cuba, Francisco se encontra nos Estados Unidos, onde além de ter se encontrado com o presidente Barack Obama e feito um discurso no Congresso, planeja várias atividades religiosas e encontros com os mais desfavorecidos da sociedade, incluindo imigrantes, sem-teto ou presos.

Na ilha de regime comunista não se reuniu com opositores.

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"O papa se reúne com os sem-teto em Washington e Nova York, teria sido um gesto extraordinário se tivesse se reunido com alguns detidos em uma prisão cubana", disse a jornalistas Tomás Regalado, prefeito de Miami, Flórida (sudeste dos Estados Unidos).

"É um contraste muito lamentável ver como o Papa em uma democracia como Estados Unidos se reúne com os marginalizados. No entanto, em uma ditadura ignora os marginalizados, ignora os perseguidos (...) e escolhe confraternizar apenas com o regime ditatorial", disse Orlando Gutiérrez Boronat, do Diretório Democrático Cubano.

"O papa Francisco está totalmente errado em sua política com Cuba", disse o diretor da organização do exílio, que, assim como o prefeito de Miami, foi crítico da aproximação entre Estados Unidos e Cuba, um processo que o pontífice argentino ajudou a materializar com uma mediação discreta.

Depois de uma visita a Cuba, Francisco se encontra nos Estados Unidos, onde além de ter se encontrado com o presidente Barack Obama e feito um discurso no Congresso, planeja várias atividades religiosas e encontros com os mais desfavorecidos da sociedade, incluindo imigrantes, sem-teto ou presos.

Na ilha de regime comunista não se reuniu com opositores.

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