Exército egípcio nega abusos
O presidente Mohamed Mursi e o chefe do Exército egípcio desmentiram que militares tenham cometido assassinatos ou abusos desde o regime Mubarak
Da Redação
Publicado em 12 de abril de 2013 às 13h14.
Cairo - O presidente Mohamed Mursi e o chefe do Exército egípcio desmentiram que militares tenham cometido assassinatos ou abusos desde a revolta contra o regime de Hosni Mubarak, no início de 2011, depois que vazaram dados de um relatório que acusa os soldados.
"As forças armadas são sinceras e não cometeram qualquer ato contra o povo egípcio desde 25 de janeiro de 2011 (data do início da revolta) e não mataram ninguém como alguns afirmam", declarou o ministro da Defesa, general Abdel Fatah al Sisi, citado pela agência Mena.
Na véspera, o presidente islamita Mursi promoveu três dirigentes militares em uma clara demonstração de apoio ao exército.
Em meados de 2012, o presidente formou, num contexto de forte tensão com o exército, uma comissão de investigação sobre a violência aplicada durante a revolta.
O jornal britânico The Guardian e outros egípcios publicaram trechos de um relatório desta comissão, mas ainda não foi publicado em sua íntegra e de maneira oficial.
Estes trechos acusam o exército de tortura e desaparecimentos durante os 18 dias da revolta contra o regime de Mubarak, que recorreu aos militares na esperança de conter a sublevação, e nos meses seguintes.
Cairo - O presidente Mohamed Mursi e o chefe do Exército egípcio desmentiram que militares tenham cometido assassinatos ou abusos desde a revolta contra o regime de Hosni Mubarak, no início de 2011, depois que vazaram dados de um relatório que acusa os soldados.
"As forças armadas são sinceras e não cometeram qualquer ato contra o povo egípcio desde 25 de janeiro de 2011 (data do início da revolta) e não mataram ninguém como alguns afirmam", declarou o ministro da Defesa, general Abdel Fatah al Sisi, citado pela agência Mena.
Na véspera, o presidente islamita Mursi promoveu três dirigentes militares em uma clara demonstração de apoio ao exército.
Em meados de 2012, o presidente formou, num contexto de forte tensão com o exército, uma comissão de investigação sobre a violência aplicada durante a revolta.
O jornal britânico The Guardian e outros egípcios publicaram trechos de um relatório desta comissão, mas ainda não foi publicado em sua íntegra e de maneira oficial.
Estes trechos acusam o exército de tortura e desaparecimentos durante os 18 dias da revolta contra o regime de Mubarak, que recorreu aos militares na esperança de conter a sublevação, e nos meses seguintes.