Ex-vice-presidente do Sudão do Sul nega tentativa de golpe
O ex-vice-presidente do Sudão do Sul negou qualquer participação em tentativa de golpe de Estado em seu país
Da Redação
Publicado em 18 de dezembro de 2013 às 07h53.
Cairo - O ex-vice-presidente do Sudão do Sul, Riak Mashar, acusado de ser o líder de uma tentativa de golpe de Estado em seu país, negou qualquer participação na rebelião em entrevista publicada nesta quarta-feira no jornal "Sudan Tribune".
Em suas primeiras declarações desde o início da onda de violência no Sudão do Sul no domingo passado, Mashar sustentou que o presidente sul-sudanês, Salva Kiir, fez esta acusação "para se livrar" dos políticos opositores.
Mashar, que está em um local desconhecido, disse que os enfrentamentos ocorridos nos últimos dias na capital Juba, que deixaram centenas de mortos e feridos, são "um mero mal-entendido entre membros da Guarda Presidencial".
"Não houve um golpe de Estado. Não tenho relação ou conhecimento de nenhuma tentativa de golpe", assegurou o ex-vice-presidente, que também negou o envolvimento de oficiais do governante Movimento para a Libertação do Sudão (MPLS) na rebelião.
Em relação à crise interna, que levou em julho passado a sua destituição e a do secretário-geral do MPLS, Pagam Amum, Mashar argumentou que ambos só queriam "transformar de modo democrático o MPLS".
"Salva Kiir quer utilizar esta suposto tentativa de golpe de Estado para se livar de nós e controlar o governo e o MPLS", acrescentou.
Mashar afirmou que ele e seus colegas estão sendo acusados sem nenhum motivo e denunciou que Kiir está fomentando e tolerando a violência étnica. O ex-vice-presidente contou ainda que fez um alerta ontem sobre a situação em seu país para a ONU .
Kir pertence à tribo Dinka e Mashar é membro do clã Lou Nuer. Ambos anunciaram sua intenção de concorrer às eleições presidenciais de 2015.
O presidente acusou na segunda-feira passada Mashar de organizar uma tentativa de golpe de Estado, que começou no domingo pela noite com um ataque de militares dissidentes ao Ministério da Defesa e à sede do MPLS.
Combates esporádicos continuaram em Juba desde então e as forças de segurança lançaram uma campanha para prender Mashar e Amum.
Cairo - O ex-vice-presidente do Sudão do Sul, Riak Mashar, acusado de ser o líder de uma tentativa de golpe de Estado em seu país, negou qualquer participação na rebelião em entrevista publicada nesta quarta-feira no jornal "Sudan Tribune".
Em suas primeiras declarações desde o início da onda de violência no Sudão do Sul no domingo passado, Mashar sustentou que o presidente sul-sudanês, Salva Kiir, fez esta acusação "para se livrar" dos políticos opositores.
Mashar, que está em um local desconhecido, disse que os enfrentamentos ocorridos nos últimos dias na capital Juba, que deixaram centenas de mortos e feridos, são "um mero mal-entendido entre membros da Guarda Presidencial".
"Não houve um golpe de Estado. Não tenho relação ou conhecimento de nenhuma tentativa de golpe", assegurou o ex-vice-presidente, que também negou o envolvimento de oficiais do governante Movimento para a Libertação do Sudão (MPLS) na rebelião.
Em relação à crise interna, que levou em julho passado a sua destituição e a do secretário-geral do MPLS, Pagam Amum, Mashar argumentou que ambos só queriam "transformar de modo democrático o MPLS".
"Salva Kiir quer utilizar esta suposto tentativa de golpe de Estado para se livar de nós e controlar o governo e o MPLS", acrescentou.
Mashar afirmou que ele e seus colegas estão sendo acusados sem nenhum motivo e denunciou que Kiir está fomentando e tolerando a violência étnica. O ex-vice-presidente contou ainda que fez um alerta ontem sobre a situação em seu país para a ONU .
Kir pertence à tribo Dinka e Mashar é membro do clã Lou Nuer. Ambos anunciaram sua intenção de concorrer às eleições presidenciais de 2015.
O presidente acusou na segunda-feira passada Mashar de organizar uma tentativa de golpe de Estado, que começou no domingo pela noite com um ataque de militares dissidentes ao Ministério da Defesa e à sede do MPLS.
Combates esporádicos continuaram em Juba desde então e as forças de segurança lançaram uma campanha para prender Mashar e Amum.