Ex-presidente português pede que socialistas não apoiem austeridade
A austeridade continua sendo a chave do programa de reformas recomendadas para Portugal pela União Europeia e pelo FMI
Da Redação
Publicado em 8 de maio de 2012 às 09h32.
Lisboa - O ex-presidente socialista português Mario Soares pediu a seu partido que deixe de apoiar os planos de austeridade do governo de centro-direita, depois da eleição na França do socialista François Hollande, que defende uma política de crescimento na Europa.
"A Europa está mudando. A eleição de um socialista pode acentuar estas mudanças", declarou Soares em uma entrevista ao jornal "i", em uma referência ao desejo do novo presidente francês de acompanhar os ajustes e a severidade orçamentária com uma política de crescimento.
"A austeridade cria recessão e desemprego, que são os dois males da Europa atualmente", completou o fundador do Partido Socialista português.
Mas a austeridade continua sendo a chave do programa de reformas recomendadas para Portugal pela União Europeia (UE) e o Fundo Monetário Internacional (FMI), em troca da uma ajuda de 78 bilhões de euros concedida em maior de 2011 e que o governo de centro-direita, do primeiro-ministro Pedro Passos Coelho, se comprometeu a aplicar ao pé da letra.
Os socialistas, que estavam no poder quando a ajuda foi decidida, se sentiam envolvidos nestas medidas de ajuste e até o momento mantêm o apoio ao governo, mas com algumas críticas.
Caso agora o PS manifeste oposição à austeridade defendida pelo governo, o consenso político existente, que tem sido fundamental para o êxito do plano de ajuste, sofreria um duro golpe.
Lisboa - O ex-presidente socialista português Mario Soares pediu a seu partido que deixe de apoiar os planos de austeridade do governo de centro-direita, depois da eleição na França do socialista François Hollande, que defende uma política de crescimento na Europa.
"A Europa está mudando. A eleição de um socialista pode acentuar estas mudanças", declarou Soares em uma entrevista ao jornal "i", em uma referência ao desejo do novo presidente francês de acompanhar os ajustes e a severidade orçamentária com uma política de crescimento.
"A austeridade cria recessão e desemprego, que são os dois males da Europa atualmente", completou o fundador do Partido Socialista português.
Mas a austeridade continua sendo a chave do programa de reformas recomendadas para Portugal pela União Europeia (UE) e o Fundo Monetário Internacional (FMI), em troca da uma ajuda de 78 bilhões de euros concedida em maior de 2011 e que o governo de centro-direita, do primeiro-ministro Pedro Passos Coelho, se comprometeu a aplicar ao pé da letra.
Os socialistas, que estavam no poder quando a ajuda foi decidida, se sentiam envolvidos nestas medidas de ajuste e até o momento mantêm o apoio ao governo, mas com algumas críticas.
Caso agora o PS manifeste oposição à austeridade defendida pelo governo, o consenso político existente, que tem sido fundamental para o êxito do plano de ajuste, sofreria um duro golpe.