Ex-presidente Jimmy Carter chega à Coreia do Norte para restabelecer diálogo
Equipe de ex-dirigentes que restaurar laços com o líder Kim Jong-il para tratar também de assuntos humanitários
Da Redação
Publicado em 26 de abril de 2011 às 07h26.
Seul - Uma delegação liderada pelo ex-presidente americano Jimmy Carter chegou nesta terça-feira à Coreia do Norte procedente da China, segundo confirmou a agência estatal norte-coreana "KCNA", com a intenção de restabelecer o diálogo com Pyongyang.
Carter lidera uma delegação integrada pelo ex-presidente da Finlândia Martti Ahtisaari, a ex-presidente da Irlanda Mary Robinson e a ex-primeira-ministra da Noruega Gro Brundtland, todos pertencentes ao grupo de estadistas veteranos conhecido como "The Elders" (Os Anciãos).
A delegação chegou a Pyongyang procedente de Pequim para uma visita de três dias na qual tentarão "reabrir um diálogo com conteúdo entre o Norte e o Sul", assim como com os outros participantes das conversas de seis lados (China, Japão, Estados Unidos e Rússia), indicou o grupo em comunicado.
Além disso, Carter e sua equipe têm a esperança de poder reunir-se com o líder norte-coreano, Kim Jong-il, para tratar também de assuntos humanitários como a ajuda alimentícia para o povo norte-coreano e a desnuclearização do país, embora tal encontro não tenha sido confirmado pelo regime comunista.
O grupo, uma organização independente fundada por Nelson Mandela, disse no começo de sua viagem que "é de interesse para milhões de pessoas que o diálogo (entre as duas Coreias) se restabeleça em breve para frear a escalada da tensão na península coreana".
Na quinta-feira, logo após finalizar sua visita à Coreia do Norte, Carter e sua equipe seguirão para Seul, onde manterão reuniões com responsáveis dos assuntos intercoreanos.
As relações entre as duas Coreias sofreram sérios abalos com o bombardeio, em novembro de 2010, da ilha sul-coreana de Yeonpyeong por parte do Exército norte-coreano, o que deixou quatro mortos, dois militares e dois civis nas fileiras do Sul.
Esta grave troca de tiros de artilharia fez com que em fevereiro fracassasse uma primeira tentativa de aproximação, através de uma reunião militar de coronéis, e desde então as duas partes não aprofundaram o diálogo.
Coreia do Sul e EUA exigem que o regime de Pyongyang demonstre uma atitude sincera como condição para voltar à mesa de diálogo e tratar de assuntos como o desenvolvimento nuclear da Coreia do Norte.
Seul - Uma delegação liderada pelo ex-presidente americano Jimmy Carter chegou nesta terça-feira à Coreia do Norte procedente da China, segundo confirmou a agência estatal norte-coreana "KCNA", com a intenção de restabelecer o diálogo com Pyongyang.
Carter lidera uma delegação integrada pelo ex-presidente da Finlândia Martti Ahtisaari, a ex-presidente da Irlanda Mary Robinson e a ex-primeira-ministra da Noruega Gro Brundtland, todos pertencentes ao grupo de estadistas veteranos conhecido como "The Elders" (Os Anciãos).
A delegação chegou a Pyongyang procedente de Pequim para uma visita de três dias na qual tentarão "reabrir um diálogo com conteúdo entre o Norte e o Sul", assim como com os outros participantes das conversas de seis lados (China, Japão, Estados Unidos e Rússia), indicou o grupo em comunicado.
Além disso, Carter e sua equipe têm a esperança de poder reunir-se com o líder norte-coreano, Kim Jong-il, para tratar também de assuntos humanitários como a ajuda alimentícia para o povo norte-coreano e a desnuclearização do país, embora tal encontro não tenha sido confirmado pelo regime comunista.
O grupo, uma organização independente fundada por Nelson Mandela, disse no começo de sua viagem que "é de interesse para milhões de pessoas que o diálogo (entre as duas Coreias) se restabeleça em breve para frear a escalada da tensão na península coreana".
Na quinta-feira, logo após finalizar sua visita à Coreia do Norte, Carter e sua equipe seguirão para Seul, onde manterão reuniões com responsáveis dos assuntos intercoreanos.
As relações entre as duas Coreias sofreram sérios abalos com o bombardeio, em novembro de 2010, da ilha sul-coreana de Yeonpyeong por parte do Exército norte-coreano, o que deixou quatro mortos, dois militares e dois civis nas fileiras do Sul.
Esta grave troca de tiros de artilharia fez com que em fevereiro fracassasse uma primeira tentativa de aproximação, através de uma reunião militar de coronéis, e desde então as duas partes não aprofundaram o diálogo.
Coreia do Sul e EUA exigem que o regime de Pyongyang demonstre uma atitude sincera como condição para voltar à mesa de diálogo e tratar de assuntos como o desenvolvimento nuclear da Coreia do Norte.