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Ex-negociador nuclear iraniano irá disputar presidência

Hasan Rohani defendeu que o seu objetivo é restabelecer "relações construtivas com o mundo"

O conservador moderado Hasan Rohani: Rohani criticou duramente Ahmadinejad, que não pode disputar a eleição após dois mandatos consecutivos (AFP)
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Da Redação

Publicado em 11 de abril de 2013 às 12h07.

Teerã - O conservador moderado Hasan Rohani, chefe dos negociadores iranianos para o programa nuclear da República Islâmica no início dos anos 2000, lançou nesta quinta-feira sua candidatura à presidência do país na votação de 14 de junho, com o objetivo de restabelecer "relações construtivas com o mundo".

Aos 64 anos, Rohani foi secretário-geral do Conselho Supremo da Segurança Nacional (CSSN) entre 1989 e 2005, sob a presidência do conservador moderado Akbar Hashemi Rafsandjani (1989-1997) e do reformista Mohamad Kathami (1997-2005).

Em 2003, o Irã aceitou uma moratória nas atividades nucleares, retomadas após a eleição de Mahmud Ahmadinejad como presidente em 2005, o que provocou uma crise diplomática com as grandes potências.

Rohani criticou duramente Ahmadinejad, que não pode disputar a eleição após dois mandatos consecutivos.

As potências ocidentais e Israel suspeitam que o Irã tenta utilizar urânio enriquecido para fabricar uma bomba atômica, sob a fachada de um programa nuclear civil, mas o país nega a acusação.


União Europeia e Estados Unidos aplicam um embargo bancário e de petróleo que reforça unilateralmente as resoluções da ONU contra o Irã por suas atividades nucleares.

"Este governo faz piada das sanções quando poderia tê-las evitado ou aliviado suas consequências", disse, antes de prometer que, se eleito, "estabelecerá relações construtivas com o mundo".

Quase 20 personalidades anunciaram candidatura, incluindo o reformista Mohamad Reza Aref, ex-vice-presidente de Khatami, ou os conservadores moderados Mohamad Bagher Ghalibaf, prefeito de Teerã, e Ali Akbar Velayati, ex-ministro das Relações Exteriores (1981-1997) e atual conselheiro do Guia Supremo, o aiatolá Ali Khamenei.

As candidaturas devem ser apresentadas entre 7 e 11 de maio. O Conselho dos Guardiões da Constituição, controlado por religiosos conservadores e responsável por supervisionar as eleições, tem até 22 de maio para determinar quais candidatos estão autorizados a concorrer à presidência.

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Teerã - O conservador moderado Hasan Rohani, chefe dos negociadores iranianos para o programa nuclear da República Islâmica no início dos anos 2000, lançou nesta quinta-feira sua candidatura à presidência do país na votação de 14 de junho, com o objetivo de restabelecer "relações construtivas com o mundo".

Aos 64 anos, Rohani foi secretário-geral do Conselho Supremo da Segurança Nacional (CSSN) entre 1989 e 2005, sob a presidência do conservador moderado Akbar Hashemi Rafsandjani (1989-1997) e do reformista Mohamad Kathami (1997-2005).

Em 2003, o Irã aceitou uma moratória nas atividades nucleares, retomadas após a eleição de Mahmud Ahmadinejad como presidente em 2005, o que provocou uma crise diplomática com as grandes potências.

Rohani criticou duramente Ahmadinejad, que não pode disputar a eleição após dois mandatos consecutivos.

As potências ocidentais e Israel suspeitam que o Irã tenta utilizar urânio enriquecido para fabricar uma bomba atômica, sob a fachada de um programa nuclear civil, mas o país nega a acusação.


União Europeia e Estados Unidos aplicam um embargo bancário e de petróleo que reforça unilateralmente as resoluções da ONU contra o Irã por suas atividades nucleares.

"Este governo faz piada das sanções quando poderia tê-las evitado ou aliviado suas consequências", disse, antes de prometer que, se eleito, "estabelecerá relações construtivas com o mundo".

Quase 20 personalidades anunciaram candidatura, incluindo o reformista Mohamad Reza Aref, ex-vice-presidente de Khatami, ou os conservadores moderados Mohamad Bagher Ghalibaf, prefeito de Teerã, e Ali Akbar Velayati, ex-ministro das Relações Exteriores (1981-1997) e atual conselheiro do Guia Supremo, o aiatolá Ali Khamenei.

As candidaturas devem ser apresentadas entre 7 e 11 de maio. O Conselho dos Guardiões da Constituição, controlado por religiosos conservadores e responsável por supervisionar as eleições, tem até 22 de maio para determinar quais candidatos estão autorizados a concorrer à presidência.

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